Da Redação
Com Lusa
A Fundação Calouste Gulbenkian anunciou dia 19 a criação do Prêmio Calouste Gulbenkian para a Humanidade, que terá um valor de um milhão de euros e será entregue anualmente a partir de 2020.
O anúncio do novo prêmio foi feito pela presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, durante a cerimônia de entrega dos Prêmios Gulbenkian 2019 e surge no ano em que se comemoram os 150 anos do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian.
Segundo a Fundação Calouste Gulbenkian, o novo prêmio vai ter um valor de um milhão de euros e será entregue anualmente a partir de 2020, tendo como finalidade “incentivar o surgimento de novas ideias, que contribuam para a melhoria do futuro da Humanidade”.
A Fundação adianta que o prêmio, na sua primeira edição, será dedicado às alterações climáticas, considerado o maior desafio que a humanidade enfrenta e aquele no qual a ação é mais urgente.
“A criação deste Prêmio surge na senda de uma decisão histórica da Fundação, uma decisão que enquanto rompe com o passado, aposta no futuro: a do desinvestimento no petróleo e no gás e o reforço do apoio a soluções que mitiguem os efeitos das alterações climáticas, acompanhando, aliás, o movimento internacional seguido por outras fundações”, refere a Fundação.
Este organismo destaca que o Prêmio Calouste Gulbenkian para a Humanidade vem reforçar “o alinhamento da Fundação Calouste Gulbenkian com a nova agenda mundial e um forte sentido de futuro”.
Este Prêmio conta com o apoio do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que tem feito desta causa um alerta mundial.
Na cerimônia, foi transmitida uma mensagem em vídeo de António Guterres a congratular-se com a criação deste prêmio.