Da Redação
Com agencias
O operário Antônio José Pita Martins, de 55 anos, que morreu em 06 de fevereiro em um acidente nas obras da Arena da Amazônia, veio de Portugal para desmontar um guindaste utilizado na construção da estrutura metálica do estádio. Ele era funcionário da empresa Martifer, em Portugal, que é responsável por toda a parte da estrutura metálica da arena.
“Ele veio especificamente para dar assistência na desmobilização da obra, era um técnico especializado na desmontagem do equipamento”, explicou a gerente jurídica da empresa, Nina Neubarth, à Agência Brasil. O acidente aconteceu ao lado da arena, na área do Sambódromo da capital amazonense, quando trabalhadores estavam desmontando o guindaste utilizado, que é de propriedade da Martifer.
Segundo Nina, a empresa está providenciando assistência à família de Martins em Portugal e iria agilizar o trâmite do traslado do corpo. “Estamos fazendo o possível para confortá-los e levar o corpo o mais rápido possível”, disse na semana passada a representante da Martifer.
O ministro Esporte, Aldo Rebelo, divulgou uma nota lamentando a morte do trabalhador. “Pessoalmente e em nome do governo federal, manifesto profundo pesar e expresso meus sentimentos e solidariedade aos familiares e amigos do operário”, disse.
Segundo a assessoria de imprensa da Unidade Gestora do Projeto Copa no Amazonas (UGP Copa), o acidente ocorreu ao lado da arena, na área do Sambódromo da capital amazonense, quando trabalhadores operavam um guidaste. De acordo com a UGP Copa, o operário foi levado ao Pronto Socorro 28 de Agosto, em Manaus, mas não resistiu.
No ano passado, dois trabalhadores também morreram durante as obras de construção do estádio de Manaus.