França oferece apoio para prevenir ataques terroristas da Olimpíada de 2016

Mundo Lusíada
Com agencias

A marca Olímpica retrata o abraço em meio às curvas do Pão de Açúcar. Foto: Rio2016/Alex Ferro)
A marca Olímpica retrata o abraço em meio às curvas do Pão de Açúcar. Foto: Rio2016/Alex Ferro)

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, declarou que o governo gaulês está disposto a colaborar com o Brasil para prevenir possíveis ataques terroristas nos Jogos Olímpicos do próximo ano, no Rio de Janeiro.

“Conversamos sobre o que estamos a fazer para prevenir mais atos terroristas em Paris e coloquei à disposição os nossos serviços de inteligência para partilhar informações e reduzir ao máximo os riscos no Rio”, afirmou Fabius, após uma reunião com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em Brasília.

Com os ataques que aconteceram em Paris “ainda muito bem na memória”, o governante francês defendeu que o Brasil tem de discutir o tema da segurança, quando falta menos um ano para o início de um “evento tão importante” como uns Jogos Olímpicos.

“Sabemos que o que aconteceu em Paris, infelizmente, pode acontecer em qualquer lado do mundo, sobretudo quando os terroristas estão organizados a um nível internacional. Por isso, a resposta também ter que ser feita a um nível internacional”, defendeu.

Para o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a ajuda é muito bem-vinda.

Fabius, visita o Brasil para tratar da 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21), que reunirá representantes de 195 países, de 30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris. O principal objetivo da COP 21 é preparar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, diminuindo o aquecimento global. A intenção é limitar o aumento da temperatura em 2º Celsius até 2100.

Apesar dos ataques terroristas do último dia 13 em Paris, o evento será mantido. Segundo Fabius, manter a COP 21 foi “decisão indispensável, porque era incompreensível cedermos frente ao terrorismo”.

Os ataques da semana passada em Paris fizeram 130 mortos, entre os quais dois portugueses, e cerca de 350 feridos.

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