Da Redação
Com Lusa
A Finlândia anunciou neste dia 08 a reabertura de fronteiras para turismo a 17 Estados europeus com baixas taxas de infecção por covid-19, excluindo dessa lista países como Portugal, Espanha, França ou Luxemburgo.
A medida entra em vigor em 13 de julho, altura em que serão levantadas as restrições para Estados europeus com uma taxa de infecção por covid-19, nos últimos 14 dias, de menos de oito por 100 mil habitantes, revelou o Governo finlandês em comunicado, citado pela agência AFP.
A partir de 13 de julho serão ainda autorizadas viagens de negócios consideradas essenciais entre a Finlândia e países como a Argélia, Austrália, Japão, Nova Zelândia, Tunísia ou China.
O país nórdico já tinha reaberto em 15 de junho as suas fronteiras para os países bálticos e para a maioria dos países nórdicos, à exceção da Suécia, que ainda tem uma taxa de infecção pelo novo coronavírus acima da média daquela região.
As autoridades finlandesas tinham anunciado em 23 de junho o fim das restrições a turistas de 12 países europeus considerados “seguros”, uma lista que foi revista, e da qual saiu a Croácia.
Em 13 de julho a reabertura de fronteiras aplica-se aos Países Baixos, Bélgica, Itália, Áustria, Grécia, Malta, Alemanha, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Liechtenstein, Suíça, Chipre, Irlanda, Andorra, São Marinho e Vaticano.
O critério utilizado deixa de fora Portugal, Espanha e França, entre outros países.
O país nórdico vai promover uma avaliação a cada duas semanas para determinar se outros países podem ser adicionados ou removidos daquela lista.
Atualmente, cidadãos do espaço Schengen e do Reino Unido podem viajar para a Finlândia à procura de trabalho, por motivos familiares ou qualquer outro motivo considerado “essencial”.
As autoridades locais anunciaram ainda o levantamento da maioria das restrições a bares e restaurantes, que reduziram a capacidade de ocupação, a partir de 13 de julho.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 544 mil mortos e infectou mais de 11,85 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Reino Unido também excluiu Portugal da primeira lista de países seguros.