FIFA e CBF retomam projetos do Fundo de Legado da Copa de 2014

Um repasse efetivado no valor de U$ 25 milhões já está disponível para dar andamento aos projetos.

Da Redação

As ações do Fundo de Legado da Copa do Mundo da FIFA 2014 foram, definitivamente, retomadas após a assinatura de um novo contrato entre a Federação Internacional de Futebol (FIFA) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O documento estabelece os parâmetros para execução dos projetos pelos próximos quatro anos.

O acordo detalha as condições rigorosas de monitoramento e controle dos pagamentos feitos pela FIFA. O relatório financeiro e auditoria serão regidos pelas disposições descritas no contrato e nos regulamentos do Programa Forward da FIFA.

A CBF decidiu ainda pela contratação de uma auditoria específica, além da auditoria geral da entidade, para acompanhar a execução dos projetos desde os processos de concorrência até a prestação de contas dos valores investidos. Esta fase de seleção será finalizada até o mês de fevereiro.

Como parte do acordo, uma parcela inicial de recursos, no valor de U$ 25 milhões, irá garantir a implementação dos projetos propostos para 2019. Ela se soma a outros U$ 9 milhões enviados nos anos de 2014 e 2015. O total a ser investido pelo Fundo de Legado no futebol brasileiro é de U$ 100 milhões.

“Estamos felizes com o avanço do Legado, que nos permitirá investimentos importantes no fomento ao futebol brasileiro. Nossas prioridades iniciais são a construção dos centros de treinamento nas capitais que não receberam partidas da Copa do Mundo, investimentos no futebol de base e feminino, bem como projetos nas áreas de medicina esportiva e responsabilidade social” afirma o diretor executivo de Gestão e presidente eleito da CBF, Rogério Caboclo.

“Tendo trabalhado extensivamente com a administração da CBF nos últimos meses, a FIFA está satisfeita por termos acordado uma estrutura e um programa aprimorados, que não apenas cumprem os compromissos assumidos com o Brasil por ter sediado uma Copa do Mundo espetacular, mas também têm como objetivo um impacto duradouro na vida de muitas pessoas e comunidades em todo o país” disse o secretário-geral adjunto da FIFA para o Futebol, Zvonimir Boban.

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