Festival de “curtas” em Évora vai começar com antestreia brasileira

Da Redação com Lusa

“Um Filme de Cinema” é o título da película, do cineasta brasileiro Walter Carvalho, que vai ser exibida na abertura do XVII FIKE – Festival Internacional de Curtas-Metragens de Évora, na segunda-feira, em antestreia nacional.

Em comunicado, a organização do FIKE explicou que o filme, a exibir na sessão de abertura do festival, às 21:30, no Teatro Garcia de Resende, “tem como cenário inicial um cinema abandonado e em ruínas no interior de Paraíba”, no Brasil.

O FIKE, que regressa este ano após o cancelamento da edição de 2020 devido à covid-19, arranca na segunda-feira e prolonga-se até dia 25, sendo promovido pela Sociedade Operária de Instrução e Recreio (SOIR) Joaquim António de Aguiar, em parceria com a Câmara de Évora.

Dirigido por Luís Pereira, o certame tem também como ponto alto uma homenagem ao cineasta português António-Pedro Vasconcelos, numa cerimônia a 22 de setembro, pelas 19:00, que inclui a apresentação do filme “Jaime”.

Um total de 43 filmes, de 20 países, vai estar em competição, nas categorias de ficção, documentário e animação, indicaram hoje os promotores.

Portugal, Suíça, Jordânia, Reino Unido, Itália, Taiwan, França, Alemanha, Turquia, Irão, Peru, Espanha, Bielorrússia, Polônia, Coreia do Sul, Índia, Israel, Canadá, Federação Russa e Brasil são os países de origem das ‘fitas’ selecionadas para esta 17.ª edição.

Estas curtas-metragens foram selecionadas a partir de 3.116 filmes, provenientes de cerca de 120 países, revelou a organização.

O júri do festival, que celebra este ano o 20.º aniversário, é constituído pelo programador Sérgio Sólas, pela produtora brasileira Carla Osório, pela realizadora e argumentista portuguesa Anna da Palma e pelo cineasta português Vítor Moreira.

“O prêmio para o melhor documentário será votado pelo Júri Estação Imagem, composto pelo produtor Pedro Borges, pelo diretor de fotografia, editor e realizador Abel Rosa e pelo realizador e documentarista Jorge Costa Campos”, disse.

Quanto ao Prêmio do Público, “será votado por todos os espectadores que assistirem às sessões de competição” que compõem este festival, acrescentaram os promotores.

O programa do festival, além da competição internacional, inclui diversas mostras paralelas, nomeadamente de cinema cubano, africano e brasileiro, entre outras, uma oficina de “Banda Sonora para Filmes” e uma ‘masterclass’ sobre “Casting Diretor”, entre outras iniciativas.

A edição deste ano do certame conta com o apoio do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), da Direção Regional de Cultura do Alentejo e da Universidade de Évora.

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