Por Vanessa Sene
Em 29 de novembro, o Arouca São Paulo Clube recebeu bom público, cerca de 450 pessoas, para o último evento do ano em sua sede, promovendo o seu anual Festival de Folclore e comemorando 35 anos de fundação do Rancho Folclórico Arouca SP Clube.
Esta é a 24ª edição do Festival de Folclore, marcando também 25 anos de filiação à Federação de Folclore de Portugal, sendo o Rancho da entidade o único no estado de São Paulo federado no Brasil, segundo o diretor de comunicação Antonio Marcos Pereira.
Ao Mundo Lusíada, o presidente da casa elogiou o grupo de folcloristas da casa. “O grupo folclórico é um divulgador do Arouca, que eu gosto muito e tenho muita estima por todos eles” disse José Pinho.
Encerrando as atividades do ano, o presidente disse que apesar da atual situação “adversa” do país, o clube manteve seu patamar e espera um 2016 ainda melhor. “Agradeço aos que colaboram e aos que divulgam como o Mundo Lusíada, e aqueles nossos patrocinadores que estão conosco o ano todo”.
Após o almoço, servindo a sua tradicional bacalhoada à moda de Arouca, o público assistiu ao Festival de Folclore com apresentação dos ranchos da casa, o aniversariante Arouca e também o Aldeias na Nossa Terra, e dos convidados RF Tricanas de Coimbra (Santos) e Grupo de Danças Folclóricas Alemãs Edelweiss (SP). O Rancho Folclórico Aldeias da Nossa Terra representa Portugal de norte a sul, com um vasto repertório etnográfico, e o federado RF Arouca SP Clube representa unicamente as terras arouquenses, ambos contam com os mesmos componentes.
Conforme o diretor de folclore, Fabio Vaz, o grupo estreou dez trajes de luxo, que chegaram de Arouca, durante a festa de aniversário. Composto por 50 integrantes, os folcloristas vão desde os recém-nascidos até os 80 anos. “É bastante engrandecedor para mim e para muitos podermos manter viva a tradição do país dos nossos pais” declarou o folclorista.
Quem concorda é o diretor Antonio Marcos que este ano completou 30 anos de folclore, participante do rancho do Arouca desde 1985. “Apesar de afastado do corpo de baile, sempre continuei colaborando com relação às pesquisas etnográficas, apresentando o rancho, já fui diretor de folclore e trabalhei na época da filiação também. Eu não me afasto por tudo que já fiz pelo folclore, eu falo que folclore é um bichinho que entra na gente e não conseguimos mais nos livrar dele. Eu acho que é um trabalho dignificante porque estamos preservando as culturas e tradições dos nossos pais e avós, além de tudo é um trabalho que faço em homenagem aos meus antepassados” finalizou Antonio Marcos.
Antes da abertura do festival, os porta-bandeiras de todos os grupos participantes foram chamados ao palco e receberam uma singela homenagem da casa pela participação no evento.