Da Redação
Com Lusa
O treinador português Fernando Santos foi eleito como melhor selecionador do mundo do ano 2019 pela Federação Internacional de História e Estatística do futebol, depois de em 2016 já ter conquistado este galardão.
No comando técnico da seleção portuguesa, Fernando Santos conquistou em 2019 a Liga das Nações da UEFA e, não obstante a concorrência do brasileiro Tite e do espanhol Roberto Martinez, selecionadores do Brasil e da Bélgica, respectivamente, foi o mais votado por especialistas do futebol e por jornalistas de 90 países de todos os continentes do mundo.
Fernando Santos recebeu 112 pontos, mais 10 do que Tite, mais 15 do que Roberto Martinez e mais 25 do que o vencedor do ano passado, o selecionador francês Didier Deschamps.
Com esta distinção, Fernando Santos passa a ser, a par do alemão Joachim Low, o segundo selecionador no ‘ranking’ do prêmio com dois troféus, só atrás do antigo selecionador espanhol, Vicente Del Bosque, que venceu por quatro vezes o prêmio desde 1996.
Jorge Jesus
Também neste dia 26, Fernando Santos, manifestou um “orgulho enorme” em ver Jorge Jesus “elevar tão alto o nome de Portugal”, ao conquistar a Taça Libertadores e sagrar-se campeão brasileiro no comando técnico do Flamengo.
À margem da apresentação do livro do comentador Luís Freitas Lobo, O futebol com que sonhei, Fernando Santos revelou que enviou uma mensagem de “muito boa sorte” antes da final da Taça Libertadores, que opôs o clube de Jorge Jesus ao detentor do troféu, o River Plate, da Argentina, em Lima, no Peru, vencida pelo time brasileiro, por 2-1.
“Tive a oportunidade de o fazer [enviar uma mensagem] antes do jogo, ou seja, desejar-lhe muito boa sorte e que tudo corresse bem, que estava cá a torcer por ele”, revelou.
Fernando Santos, de 65 anos, explicou que enviou nova mensagem, desta feita de felicitação, quando ainda nem o jogo tinha terminado, logo após o segundo golo do ex-benfiquista Gabriel Barbosa, autor dos dois tentos do Flamengo na final, pois ficou convencido “que eles iam ganhar”.
“Imediatamente a seguir ao jogo, acho que o jogo ainda não tinha terminado, foi quando foi o segundo golo, já achei que eles iam ganhar, mandei-lhe uma mensagem de parabéns. Fiquei muito feliz por ele, como todos os portugueses”, sublinhou.
O selecionador português, que conta também com passagens pela seleção grega e pelos três ‘grandes’ portugueses – Benfica, FC Porto e Sporting -, entre outros, expressou a importância de levar o nome de Portugal além-fronteiras.
“É, para nós, um momento de orgulho enorme ter não só um amigo e colega de profissão, mas um português triunfar e elevar tão alto o nome de Portugal, num país como o Brasil, principalmente, porque eles agora contam menos anedotas sobre os portugueses”, ironizou.