O ex-técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Luís Felipe Scolari (hoje no comando da Seleção Portuguesa), foi homenageado na segunda-feira, dia 23 de janeiro pela diretoria da Lusa (Associação Portuguesa de Desportos), pelo trabalho realizado como técnico da Seleção Portuguesa de Futebol. O evento foi promovido no Salão Nobre do Canindé, em São Paulo, com a presença de dirigentes, empresários e representantes da comunidade luso-paulista.
Portuguesa/Comunicação
Por seu desempenho no comando da seleção portuguesa, "Felipão" recebeu a Comenda Infante D. Henrique. Após a homenagem, o técnico brasileiro que fez questão de afirmar que sempre será um pouco português também, realizou uma curta palestra para os convidados na qual falou sobre a importância da Portuguesa para o futebol brasileiro. Também ressaltou sua ligação com o clube pelo fato de estar treinando a seleção de Portugal. Scolari ainda concedeu uma entrevista coletiva, conheceu as dependências da Portuguesa e almoçou numa churrascaria localizada ao lado do Canindé.
Portugal será um dos oito melhores da Copa, diz Felipão
Durante sua estada em São Paulo, o técnico da Seleção portuguesa, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, falou sobre quase tudo, desde a meta para sua equipe na Copa do Mundo da Alemanha, até a desastrosa passagem de Vanderlei Luxemburgo pelo Real Madrid.
"Estamos em 10º no ranking da Fifa. Então, temos de ficar no mínimo entre os oito melhores na próxima Copa. Mas temos time para chegar à final", afirmou Felipão. Sobre um possível confronto com o Brasil de Parreira, Felipão não fugiu do assunto. "Tomara que a gente se enfrente, pelo menos já estaremos nas quartas-de-final ou na semifinal", analisou. O gaúcho não negou sua preferência na Alemanha. "Torço pelo Brasil sim, desde que a gente não se cruze. Aí, sou Portugal".
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Ainda sobre Portugal, Felipão disse que seu contrato depende do desempenho na Copa. Confirmou também em entrevista ao jornal inglês “Observer”, que poderia aceitar um convite da Seleção da Inglaterra ou de algum clube inglês depois de julho, quando o contrato com a Federação Portuguesa acabar. "Ao término do meu contrato, estarei pronto para resolver minha vida. Pode ser Espanha, Itália, Rússia, quero ficar na Europa. E quero trabalhar com seleção, aprendi a gostar de trabalhar com seleção", disse o gaúcho. Quanto a dirigir a seleção brasileira, Felipão não descartou a idéia, mas vai esperar seu filho completar o curso de Direito em Portugal.