[Atualizada 30/05/2023]
Da Redação
Prolongada até 13 de junho, a 93ª edição da Feira do Livro está no centro de Lisboa, com 340 pavilhões, mais de 2000 eventos e novos lançamentos. Câmara de Lisboa e Associação Portuguesa de Editores e Livreiros prometem a melhor feira de sempre, e superar os mais de 700 mil visitantes em 2022.
Com um horário revisto, melhorias no espaço e maior oferta editorial, esta edição conta com 981 marcas editoriais, representadas por 139 participantes, distribuídos por 340 pavilhões e um renovado espaço dos pequenos editores, sem esquecer o espaço das Bibliotecas Municipais de Lisboa, e de outros serviços municipais.
No dia da abertura, o presidente da câmara Carlos Moedas reafirmou a “prioridade” da autarquia na Cultura, deixando a garantia da continuidade do apoio do município à Feira, que acontece no Parque Eduardo VII.
A Feira do Livro de Lisboa abriu as portas ao público na manhã de 27 de maio, contou com mais de 300 eventos ao longo do dia, entre lançamentos de livros, sessões de autógrafos, palestras, debates e atividades culturais. Mas a organização teve que antecipar o encerramento da Feira para as 17h por segurança, por conta das celebrações da vitória do Benfica na cidade, o que cancelou dezenas de eventos para o dia.
Em virtude do horário reduzido face aos festejos previstos no Marquês de Pombal, dia 27 de maio, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa sugeriu “dois dias extra de feira para que a nossa cultura e os nossos leitores possam desfrutar em pleno deste grande evento.”
Consulta toda a programação dos próximos dias no site oficial do evento em https://feiradolivrodelisboa.pt/.
exposição inédita arte de rua
Já a Cordoaria Nacional, em Lisboa, vai acolher este ano uma exposição que celebra a arte de rua, do graffiti à arte urbana, com obras criadas para aquele local por 18 artistas portugueses e estrangeiros, avançou a Lusa.
Shepard Fairey, André Saraiva, Vhils, Felipe Pantone, Jason Revok, Add Fuel, Wasted Rita, Tamara Alves e Nuno Viegas são alguns dos 18 artistas da exposição “Urban [R]Evolution”, que estará patente entre 21 de junho e 03 de dezembro, anunciou a organização, que junta a plataforma Underdogs e a promotora Everything is New. O anúncio foi feito em conferência de imprensa, em Lisboa.
Os artistas irão criar as obras ‘in situ’, para dar ao visitante “uma experiência imersiva” no trabalho de cada artista, explicou Pauline Foessel, cofundadora da Underdogs e cocuradora da exposição.
A ‘espinha dorsal’ da mostra será o trabalho da fotógrafa norte-americana Martha Cooper. As imagens captadas desde a década de 1970 em Nova Iorque, serão “a chave para entender a evolução do movimento no mundo inteiro”, disse a curadora.