Da Redação com Netlusa
Na última quarta-feira, o Conselho Deliberativo da Portuguesa realizou reunião ordinária, e os 56 dos cerca de 400 conselheiros do clube definiu pela expulsão do ex-presidente Alexandre Barros do órgão.
A Comissão de Ética da Lusa revelou fraude na distribuição de títulos de sócios em 2019, durante a gestão de Barros. Por isso, apesar de duas abstenções, os conselheiros votaram pelo banimento do ex-mandatário. Já o seu vice-presidente, Manuel Reis, terá um prazo para se restabelecer de saúde e responder sobre a questão.
A mesa diretiva do Conselho Deliberativo vai encaminhar à diretoria executiva os mais de 100 títulos de sócios que teriam sido distribuídos por Alexandre Barros. O objetivo é banir os nomes do clube e proibir a possibilidade de retornarem novamente como sócios.
O Conselho ainda aprovou por unanimidade a peça orçamentária da diretoria executiva para o próximo ano.
Segundo divulgou o Netlusa, o vice-presidente de futebol da Portuguesa, Antonio Ribeiro, o Dunga, esteve na reunião e respondeu às perguntas dos conselheiros. O dirigente afirmou ser o responsável pela contratação do atual gerente de futebol integrado, Flávio Alves, mas negou participação nas contratações.
Segundo Ribeiro, a nomeação de Alves foi justamente para que não tivesse envolvimento direto na busca por reforços. O vice-presidente de futebol enfatizou que continua trabalhando arduamente no projeto de clube-empresa da Lusa.
Perseguição
Após o banimento, Alexandre Barros declarou que é vítima de “racismo e perseguição” no clube. “Mas quem vai resolver são os advogados. Agora entendo porque o Manuel da Lupa (ex-presidente) foi perseguido. Só depois que você senta na cadeira [de presidente] você entende por que”, declarou a Sodate News.
Alexandre Barros presidiu a Lusa de 2017 a 2019. Durante sua gestão, o ex-presidente aterrou o tradicional parque aquático do clube, além de utilizar o terreno do areião para a construção da Feira da Madrugada.