Da Redação
Com Lusa
A Espanha registrou nesta sexta-feira 11.325 novos casos de covid-19, elevando para 789.932 o número total de infetados até agora, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
Por outro lado, o país contabilizou mais 113 mortes com a doença nas últimas 24 horas, aumentando o total de óbitos para 32.089.
Madrid continua a ser a comunidade autônoma com o maior número de novas infecções, tendo adicionado mais 2.536 casos aos números totais de quarta-feira, elevando o número total para 240.959.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas em todo o país 1.193 pessoas, das quais 381 em Madrid, 163 na Andaluzia e 136 na Catalunha.
Em todo o país há 10.372 pessoas hospitalizadas com a doença, das quais 1.566 pacientes em unidades de cuidados intensivos.
A partir das 22:00 deste dia 02 (21:00 em Lisboa) 10 cidades da Comunidade de Madrid, incluindo a própria capital, vão implementar novas medidas restritivas da mobilidade das pessoas, para tentar controlar a pandemia de covid-19.
O executivo regional desta comunidade autônoma vai respeitar a decisão, apesar de não concordar e já ter apresentado um recurso no tribunal, assim como ter solicitado medidas cautelares, contra o alargamento à totalidade de 10 municípios do confinamento suave atualmente em vigor em várias zonas sanitárias da comunidade, afetando um milhão de habitantes.
A cidade de Madrid tem cerca de 3,3 milhões de habitantes, mas acrescentando os restantes nove municípios, são agora mais de 4,5 milhões que ficam totalmente dentro do âmbito das novas medidas numa comunidade autônoma onde vivem 6,6 pessoas.
O alargamento das restrições ao movimento das pessoas é aplicado nos municípios com uma incidência de contágio superior a 500 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias; com uma percentagem de positividade nos testes de diagnóstico acima de 10%; e uma ocupação de camas nas unidades de cuidados intensivos por doentes covid-19 acima de 35% na comunidade autônoma a que o município pertence.
As medidas são obrigatórias e incluem, entre outras coisas, a restrição da entrada e saída de pessoas, exceto deslocações “devidamente justificadas”, tais como ao médico, ao trabalho, centros educativos, assistência a idosos, menores e dependentes; e viagens a bancos, tribunais ou outros organismos públicos.
As reuniões familiares e sociais, a menos que coabitem, são limitadas a seis pessoas e a capacidade máxima dos estabelecimentos comerciais e serviços abertos ao público é reduzida a 50%, devendo fechar o mais tardar até às 22:00 horas.
Para hotéis, restaurantes, cafés e bares a capacidade permitida não pode exceder 50% no interior e 60% no exterior, e o consumo ao balcão é proibido, devendo estar encerrados às 23:00.
Mundo
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.983 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais registra-se no Reino Unido (42.202 mortos, mais de 460 mil casos), seguindo-se Itália (35.941 mortos, mais de 319 mil casos), França (32.019 mortos, mais de 577 mil casos) e Espanha (32.086 mortos, quase 790 mil casos).
Também na Polônia, as autoridades polacas registraram nesta sexta-feira 2.292 novos contágios nas últimas 24 horas, um novo máximo diário desde o início da pandemia no país, e na sequência de sucessivos recordes de casos durante esta semana.
O número total de contágios eleva-se a cerca de 95.000, com um total de 2.570 mortos, 27 dos quais nas últimas 24 horas.
As autoridades sanitárias também assinalaram que o surto de novos contágios está a ocorrer de forma similar em todo o país, apesar de terem sido estabelecidas “zonas vermelhas” onde a incidência é maior.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (207.816) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 7,2 milhões).
Seguem-se, em número de mortos, o Brasil (144.680 mortos, mais de 4,8 milhões de casos), Índia (99.773, quase 6,4 milhões de infetados), México (78.078, mais de 748 mil infetados) e Reino Unido (42.202 mortos, mais de 460 mil casos).
A Rússia, com 20.981 mortos, é o quarto país do mundo em número de infetados, depois de EUA, Índia e Brasil, com mais de 1,1 milhões de casos, seguindo-se a Colômbia, com mais de 835 mil casos e 26.196 mortos, e o Peru, com mais de 814 mil casos e 32.463 mortos.