Espanha foi o país que mais comprou a Cabo Verde em 2021 e Portugal o que mais vendeu

Da Redação com Lusa

Espanha foi o país que mais comprou a Cabo Verde em 2021, equivalente a mais de 62% das exportações cabo-verdianas, enquanto Portugal liderou as vendas, com uma quota de 46,5%, segundo dados compilados pela Lusa.

De acordo com o relatório com as Estatísticas do Comércio Externo de 2021, do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, o arquipélago aumentou o volume das exportações nacionais em 1,3% face a 2020, para 5.169 milhões de escudos (46,5 milhões de euros).

A Europa “continua sendo o principal cliente de Cabo Verde”, segundo o INE, absorvendo 92,1% do total das exportações cabo-verdianas. Espanha lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde, com uma quota de 62,4% do total das exportações, equivalente por isso a mais de 3.225 milhões de escudos (29 milhões de euros).

O INE refere ainda que no ano de 2021 os produtos mais exportados por Cabo Verde foram os preparados e conservas de peixes (72,7%), seguido do vestuário (7,3%) e do calçado (5,6%).

Já as importações feitas por Cabo Verde cresceram 9,9% face aos mínimos históricos de 2020 – provocados pela crise desencadeada pela pandemia de covid-19 -, para 76.563 milhões de escudos (689,3 milhões de euros).

O continente europeu continua também a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com 71,7% do total de compras, seguido da Ásia/Oceania (15,3%), América (7,8%) e de África (2,1%).

Portugal lidera entre os fornecedores de Cabo Verde, com 46,5% do total das importações cabo-verdianas, equivalente a quase 35.602 milhões de escudos (320,5 milhões de euros). Seguiram-se a China (7,2%), Espanha (6,6%) e Países Baixos (5,3%), entre as principais origens das importações cabo-verdianas em 2021.

Segundo o INE, os dez principais produtos importados por Cabo Verde no ano passado representaram 54,8% do montante total das importações. É o caso dos combustíveis (12,4%), veículos automóveis (7,6%), reatores e caldeiras (7,0%), máquinas e motores (6,7%) e ferro (5,8%).

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