Da Redação
Com Lusa
O escritor João Pinto Coelho venceu o Prêmio LeYa 2017 com o romance “Os loucos da rua Mazur”. Este é o maior prêmio para uma obra inédita escrita em língua portuguesa, no valor monetário de 100 mil euros, e inclui a edição da obra pelo grupo editorial Leya.
Presidido por Manuel Alegre, o júri deste ano foi ainda constituído pelos escritores Nuno Júdice e Pepetela, pelo crítico José Castello, pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, pelo reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo Lourenço do Rosário, e pela professora da Universidade de São Paulo Rita Chaves.
No ano passado, o júri deliberou por unanimidade não atribuir o prêmio, dada a falta de qualidade das obras apresentadas, repetindo o que sucedera em 2010, a primeira vez em que não foi atribuído o galardão.
Em 2015, o vencedor foi “O Coro dos Defuntos”, de António Tavares, sucedendo a Afonso Reis Cabral, vencedor da edição de 2014, com “O Meu Irmão”.
O primeiro vencedor do Prêmio Leya, em 2008, foi Murilo Carvalho, com o romance “O Rasto do Jaguar”, ao qual se seguiu “O Olho de Hertzog”, de João Paulo Borges Coelho.
Em 2011, o júri distinguiu o romance “O Teu Rosto Será o Último”, de João Ricardo Pedro, em 2012 “Debaixo de Algum Céu”, de Nuno Camarneiro e em 2013 “Uma Outra Voz”, de Gabriela Ruivo Trindade, a primeira mulher a ser distinguida com este galardão.
De acordo com o regulamento, o Prêmio LeYa visa “incentivar a produção de obras originais de escritores de Língua Portuguesa, e destina-se a galardoar uma obra inédita de ficção literária, na área do romance, que não tenha sido premiada em nenhum outro concurso”.
O regulamento determina ainda que podem candidatar-se ao prêmio “todas as pessoas singulares com plena capacidade jurídica, independentemente da sua nacionalidade”.