Da Redação
O Embaixador de Portugal e o Cônsul-Geral em São Paulo participaram no dia 2 de abril, na Universidade de São Paulo, na mesa de abertura do Congresso Internacional “Portugal: da ditadura à democracia – história, cultura e memórias” organizado pela Cátedra Jaime Cortesão, a mais antiga Cátedra Camões no Brasil, e que conta com o apoio da Embaixada e do Camões Brasil. O evento também contou com apoio da Casa de Portugal como organizadora, em conjunto com a USP e demais entidades.
O Congresso Internacional sobre o dia 25 de Abril de 1974, data que marcou o fim da ditadura salazarista em Portugal, que levou o nome de Revolução dos Cravos, contou com palestra de abertura do Professor José Luís Cabaço, que trouxe um notável testemunho pessoal sobre as questões coloniais, com ênfase em Moçambique, onde é Titular Emérito na Universidade Técnica de Moçambique, além de titular na UNICAMP, Campinas.
Entre os convidados, esteve o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, o cônsul português, António Pedro da Vinha Rodrigues da Silva, a presidente da Cátedra Jaime Cortesão da USP, Vera Lucia Amaral Ferlini, a vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, a vice-diretora da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Ana Paula Torres Megiani, o doutor em Ciências Sociais, José Antônio da Costa Fernandes, que também é da diretoria da Casa de Portugal de São Paulo e participa do projeto enquanto acadêmico, e o professor de história da ciência da USP, Francisco Assis de Queiroz.
O Congresso Internacional segue até 5 de abril, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, e faz parte dos eventos que compõe o Ciclo de Comemorações que homenageia os 50 anos do 25 de Abril de 1974 e as lutas que emergiram a partir desta data.
No 25 de Abril deste ano, comemora-se os 50 anos da Revolução dos Cravos, um dos movimentos políticos e sociais mais importantes da História Contemporânea de Portugal. A data celebra a queda do regime ditatorial instituído por António de Oliveira Salazar. O movimento eclodiu em 1974, em razão do descontentamento da população com o então governo salazarista, sendo responsável por derrubar este regime autoritário em Portugal e dar início à implementação da democracia no país. Além disso, este evento também influenciou diretamente na luta dos movimentos anticoloniais pela independência dos territórios portugueses em África.
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