Em novo julgamento do STJD, Portuguesa é rebaixada no Campeonato Brasileiro

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Torcida da Lusa tenta empurrar o time para conseguir a vitória em jogo contra o Bahia sábado, no Canindé. Foto: Portugal das Caravelas/arquivo.
Foto: Portugal das Caravelas/arquivo.

Mais uma vez, a Portuguesa perdeu o julgamento do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que aconteceu nesta sexta-feira, 27 de dezembro. A Lusa perdeu por 8 votos a 0, e está rebaixada no Campeonato Brasileiro, enquanto o Fluminense permanece na primeira divisão.

Os auditores Décio Neuhaus, Caio César Vieira Rocha, Alexander Macedo, José Arruda Silveira Filho, Miguel Cançado, Gabriel Júnior, Ronaldo Piacente e o presidente do STJD, Flávio Zveiter, votaram contra o recurso da Lusa.

Segundo a acusação, a Lusa infringiu a lei escalando o meia Héverton (suspenso), na última rodada do Brasileiro, contra o Grêmio em jogo realizado no Canindé. Por conta disso, a Lusa passou de 48 para 44 pontos, desceu na tabela caindo da 12ª para a 17ª posição, assumindo a posição do Fluminense, na quarta posição do chamado “Z-4”, sendo então rebaixada à Série B em 2014.

Em 16 de dezembro, a Associação Portuguesa de Desportos foi julgada e perdeu por unanimidade a primeira batalha nos tribunais. Na decisão, em primeira instância, a equipe paulista foi condenada com a perda de quatro pontos (além de multa de R$ 1 mil reais).

“O Fluminense quer apenas que se cumpra o regulamento assinado pelos times” defendeu o advogado do Fluminense, Mário Bittencourt, que provocou: “Se o atleta (Heverton) não valia de nada, por que a Portuguesa não entrou com 10?”.

“O jogador (Héverton) não tem qualidade técnica para mudar uma partida. Não houve vantagem técnica”, declarou o advogado da Portuguesa, João Zanforlin. “Esse artigo 214 é inconstitucional” disse.

“As regras são feitas para serem cumpridas. O que estamos julgando vai além de Portuguesa ou Fluminense, são as regras que regem o futebol”, declarou Flávio Zveiter, presidente do STJD.

Apesar das muitas manifestações em prol da Lusa, a decisão foi a mesma da última semana, e portanto os torcedores já divulgam que devem se unir para entrar com uma ação na justiça comum.

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