Da Redação
Com Lusa
O presidente da UNECS – União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços, que representa cerca de sete milhões de empresas no Brasil, disse em Lisboa que hoje há mais negócios no país e uma grande expectativa de crescimento da economia.
“Hoje, há mais negócios, há crescimento, há uma expectativa de crescimento muito grande” no Brasil, afirmou o presidente da UNECS – União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (UNECS), que representa cerca de sete milhões de empresas no país.
Lembrando que o país saiu de dez anos de quase recessão, com investimentos “públicos muito baixos”, George Pinheiro considerou, em declarações à Lusa, à margem do fórum sobre mobilidade e inovação, promovido e organizado pela Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CE-CPLP, em Lisboa, que “o governo [atual do Brasil] tomou todas as decisões que os empresários esperavam: liberdade econômica, facilidade de crédito, e abriu o País”.
“Vinte anos nós passamos a discutir a Europa e o Mercosul. Em três meses se tomou a decisão de aprovar pelo Brasil. É muito importante o que está acontecendo no Brasil, no sentido da liberdade econômica, mas não só da liberdade econômica, da liberdade de fazer negócios e de tratar a coisa pública de maneira diferente”, afirmou.
Admitindo que possa haver dificuldades no relacionamento entre o Governo de Bolsonaro e o Senado e a Câmara de Deputados, George Teixeira Pinheiro, desdramatiza considerando que afinal “tem sido fácil, no sentido de que as propostas do Governo foram aprovadas”.
“Nós aprovamos a reforma previdenciária na Câmara com votos maiores do que se esperava”, referiu, a título de exemplo.
Mas, sublinhou: “há uma diferença: o governo não compra os votos do parlamento, o governo negocia e há muita disputa política, o que é normal, o que não havia antes. Há muitos partidos no Brasil, costuma-se até dizer que tem partidos demais, mas faz parte da democracia, com absolutamente todos os poderes funcionando”.
“Não há nenhuma dúvida do que o Brasil está fazendo hoje, que é desenvolver a economia do Brasil, com outro modelo, com o modelo de liberdade. Não há nenhum segmento do empresariado brasileiro sendo privilegiado, há oportunidades de negócios e há livre concorrência”, assegurou o empresário, descrevendo o que mudou com a subida ao poder no Brasil do Presidente Bolsonaro, que tomou posse no primeiro dia de janeiro deste ano.
George Pinheiro lembrou ainda que o Brasil “tem hoje um juro real que há mais de 20 anos não havia tão baixo”.
E na sua opinião há ainda expectativas de vários milhões de dólares de investimentos internacionais no Brasil e a expectativa de novos negócios com petróleo brasileiro a grandes profundidades, que no seu entender vão “tornar o Brasil o maior produtor de petróleo do mundo”.
Com tudo isto, o país esta na opinião do empresário num processo de mudança para melhor e “há confiança para quem investe.”