Eleição de Portugal na ONU reflete “reconhecimento internacional”

Arquivo: Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal e o secretário Geral da ONU

Da Redação
Com Lusa

O Ministério dos Negócios Estrangeiros congratulou-se com a eleição de Portugal para o Conselho Econômico e Social da ONU, sublinhando que o “excelente resultado” obtido reflete um “reconhecimento internacional” e constitui uma mais-valia para o país.

Portugal foi eleito na quarta-feira para fazer parte do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), com 182 votos, o que significa que foi “o candidato mais votado no grupo de países da Europa Ocidental”, refere o ministério em comunicado.

“O excelente resultado obtido por Portugal nesta eleição reflete o reconhecimento internacional da importância que o nosso país atribui ao multilateralismo e o nosso empenho em assegurar uma ativa participação nacional nos diversos órgãos das Nações Unidas”, considerou o ministério de Augusto Santos Silva.

Além disso, adiantou, “a presença de Portugal no ECOSOC constitui uma mais-valia para a projeção da imagem do nosso país a nível internacional e permite uma capacidade de intervenção acrescida na comunidade internacional”.

O mandato de três anos de Portugal no ECOSOC terá início em 01 de janeiro, juntamente com outros 17 países eleitos na quarta-feira, entre os quais se contam a Alemanha, a Áustria, a França e o Reino Unido. O órgão tem um total de 54 Estados-membros.

A missão permanente de Portugal junto da ONU já foi membro deste conselho entre 2015 e fim de 2017.

O ECOSOC foi criado em 1945, como um dos seis principais órgãos da ONU e visa a promoção do desenvolvimento sustentável nas áreas econômica, social e ambiental.

Para obter uma cadeira no conselho é necessário obter uma maioria de dois terços dos votos, ou seja, um mínimo 128 votos em caso de participação dos 193 membros das Nações Unidas.

A votação de quarta-feira também escolheu quatro membros não permanentes para o Conselho de Segurança (Índia, Irlanda, México e Noruega), faltando um lugar para os Estados africanos, que será hoje eleito entre o Djibouti e o Quénia.

As eleições de quarta-feira na ONU elegeram também o turco Volkan Bozkir para a presidência da Assembleia-geral.

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