Da Redação
Com Lusa
O cidadão guineense hospitalizado na Galiza por suspeita de vírus do ebola, que entrou na Europa através de Lisboa, não tem esta doença, mas sim malária, revelou à Lusa a Direção Geral da Saúde (DGS).
Segundo disse à Lusa a sub-diretora geral da Saúde Graça Freitas, o cidadão não é portador do vírus do ebola, adiantando que as análises efetuadas concluíram que se trata de malária.
O homem guineense, de 24 anos e residente em Espanha, deu entrada no Complexo Hospitalar Universitário da Corunha na tarde de terça-feira, onde lhe fizeram vários testes porque o quadro clínico que apresentava poderia ser compatível com uma infeção pelo vírus do ebola. E transferido para o Hospital Meixoeiro, em Vigo, a unidade de referência na Galiza para este tipo de casos.
O chefe de Medicina Preventiva do Complexo Hospitalar Universitário de Vigo, Víctor del Campo, declarou aos meios de comunicação social na Galiza que o doente chegou no domingo a Lisboa, num voo procedente da Guiné. O jovem esteve a visitar a família na Guiné-Conacri durante cinco meses.
Foi na capital portuguesa – acrescentou – que o homem apanhou um autocarro até à Corunha, onde pretendia visitar a sua mulher e o filho recém-nascido.