Mundo Lusíada
Uma das pessoas mais apaixonadas e com extenso currículo no folclore português em São Paulo, Vasco de Frias Monteiro, provocou uma pincelada de polêmica e fez críticas “construtivas” aos apresentadores de grupos e ranchos lusos. “Folclore é cultura, é o costume de uma terra e a tradição de um país. Para Portugal, sem dúvida, é um expoente o folclore de norte a sul, de leste a oeste. E o que vejo, às vezes, são coisas inadmissíveis no meu modo de entender”, disse em entrevista ao Mundo Lusíada o diretor cultural da Casa de Portugal de SP. A sua crítica refere-se ao traje usado pelos apresentadores. “Começaria por dizer o seguinte: lá em Portugal não há nenhuma apresentação de grupo folclórico que o apresentador, que faz parte do grupo, e se ele faz parte, ele tem que vir trajado de acordo com o grupo”, critica Monteiro. “Com todo o respeito, talvez seja falta de conhecimento, mas não posso admitir alguém que vai apresentar o grupo sem uma apresentação realmente digna de componente. Ele é um participante, é um integrante do grupo”, defende. “Peço inclusive nessa reportagem que liguem para Portugal, que vejam a internet, e confiram se algum apresentador não se apresenta com o traje característico”. Para Vasco Monteiro, o ideal seria cada apresentador representar seu grupo autenticamente. “Sou crítico neste sentido. O apresentador é parte integrante do grupo, tem que se apresentar trajado”. Folclore evoluiu Apesar da crítica, Vasco Monteiro faz questão de promover o folclore, dizendo que de modo geral evoluiu muito em regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e Santos. “O Verde Gaio do Centro Português de Santos, por exemplo, do qual sou um dos diretores, fez agora 46 anos de existência. Foi o primeiro grupo fundado no estado de São Paulo. Depois veio o ‘Carvalho Araújo’ do Centro Trasmontano de SP”, exemplifica. “Essa semente foi semeada, frutificou e deu bons frutos. E hoje temos diversos grupos folclóricos tanto em SP quanto em Santos. É a nossa cultura, os nossos irmãos brasileiros que participam e dançam no folclore de Portugal. Hoje eu reafirmo, como conselheiro da Comunidade Portuguesa eleito, posso dizer que é a maior força da juventude porque se não tivéssemos o folclore, o que seria de nós e das nossas entidades?”. Citando a quantidade de brasileiros que integram os ranchos atualmente, Vasco Monteiro defende a dança como continuidade da comunidade, entre jovens descendentes ou não. A exemplo, o Grupo Folclórico da Casa de Portugal de SP, do qual é fundador, que fará uma digressão por Portugal neste ano. “Vamos visitar o Presidente da República, possivelmente o primeiro-ministro, vamos a Ilha da Madeira fazer 3 dias, vamos fazer diversos cassinos. Isso é muito importante, é levarmos os brasileiros para saberem o que é Portugal”. De acordo com ele, o grupo da Casa de Portugal pretende ainda passar por Viana do Castelo, Algarve, Trás-os-Montes, Minho, Ribatejo, Alentejo.
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