Da Redação
Com Lusa
A direção do Conselho Permanente (CP) do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) foi neste dia 22 reconduzida por unanimidade durante a reunião anual deste órgão consultivo do Governo que decorre no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.
A informação foi avançada à agência Lusa pelo presidente do CP do CCP, Flávio Martins, que foi reconduzido na presidência.
Mantêm-se Manuel Coelho como secretário-geral e Amadeu Batel no cargo de vice-presidente. A esta eleição não concorreram outras listas.
O sufrágio foi realizado durante a reunião anual do CP do CCP, que começou hoje e decorre até quinta-feira em Lisboa.
Ao longo dos três dias, este órgão irá ter reuniões com primeiro-ministro, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e os secretários de Estado das Comunidades Portuguesas, da Educação, da Justiça e da Inovação e Modernização Administrativa.
Esta reunião do Conselho Permanente da CCP vai contar com conselheiros oriundos de vários países onde está presente a comunidade portuguesa, como o Brasil, Estocolmo, Namíbia, França, Venezuela, Bélgica e Estados Unidos.
Entre os temas em análise, destaca-se a “nacionalidade, cidadania e participação cívico-eleitoral”, os “apoios sociais e serviços públicos para as comunidades”, a “língua, cultura e ensino do português” e a autonomia do CCP.
Vai ainda realizar-se uma celebração dos 40 anos da primeira reunião do CCP.
Os conselheiros do CCP que estão presentes na reunião são Flávio Martins – Presidente do Conselho Permanente – eleito pelo Rio de Janeiro/BRASIL; Amadeu Batel – Vice-Presidente do Conselho Permanente – Estocolmo, eleito pelos países nórdicos; Manuel Coelho – Secretário – eleito por Windhoek, Namíbia; Ângelo Horto – eleito pelo Rio de Janeiro/BRASIL; Paulo Marques – eleito por Paris/França; Maria de Lurdes Almeida – eleita por Caracas/Venezuela; Pedro Rupio – eleito por Bruxelas/Bélgica; e Paulo Martins – eleito por Boston/EUA.
O Conselho das Comunidades Portuguesas é o órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro.