Dieta do Mediterrâneo e os benefícios do consumo do suco de uva e vinho

Os resultados da dieta surpreendem e pode ser uma poderosa aliada na prevenção de diversas doenças.

 

Colheita_Uvas_Vinho

Da Redação

Conhecida como Dieta do Mediterrâneo, a alimentação à base de peixes, grãos, legumes, azeite, verduras, frutas, nozes e castanhas, acompanhadas de uma taça de vinho ou suco de uva integral, tem feito sucesso e apresentado resultados surpreendentes na prevenção de doenças do coração, AVC, colesterol, diabetes, entre outras.

Recomendado por médicos e especialistas, o consumo moderado de vinho traz alguns benefícios à saúde. Esses bons resultados começaram e ser descobertos na década de 70, quando estudos epidemiológicos evidenciaram que, apesar dos hábitos de vida pouco saudáveis, como fumar, beber e comer muita gordura de origem animal, os franceses (em especial os do Sul da França) tinham baixa incidência de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, em relação à média mundial.

Essa contradição aparente, os pesquisadores chamaram de “Paradoxo Francês”. Novos estudos revelaram que esse mesmo perfil podia ser encontrado em outras populações do mediterrâneo, como italianos e gregos, e que o principal fator que determinava a longevidade estava associado à alimentação, em especial, ao consumo do vinho e do azeite de oliva. Esses alimentos, aliados ao consumo de peixe, tomate e berinjela, ficaram conhecidos como a “dieta do mediterrâneo”.

Os benefícios do Vinho e do Suco de Uva Integral

Em relação à recomendação da bebida para acompanhar a dieta, segundo especialistas, os vinhos tintos e os sucos de uva integral (tinto), são ricos em antocianina, resveratrol e polifenol, que agem como antioxidante, auxiliando na vasodilatação, por isso, a sua indicação.

Além de nutritivos, o vinho, consumido de forma moderada, e o suco de uva integral, são fontes de fibras, vitaminas e um poderoso antioxidante, benéfico para quem quer ficar com a saúde em dia.

Confira algumas das doenças que podem ser prevenidas com o consumo moderado de vinho:

Doenças coronárias: o consumo moderado de vinho controla os níveis sanguíneos de algumas substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas. Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as proteínas da coagulação. O vinho é capaz de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL (colesterol bom). Com relação à coagulação, o vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos aderente e reduz os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em locais errados. Estes efeitos podem prevenir o entupimento de uma coronária, evitando um infarto do miocárdio.

Doenças do cérebro: Os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando consumido moderadamente, o vinho pode reduzir o risco de demência, incluindo o Mal de Alzheimer. Segundo especialistas, os polifenóis presentes no vinho (principalmente nos tintos) seriam os responsáveis por evitar o envelhecimento das células cerebrais.

Doenças respiratórias: Experimentos recentes têm demonstrado que o vinho é capaz de reduzir as chances de uma infecção pulmonar, sendo mais eficaz que alguns antibióticos modernos.

Doenças do aparelho digestivo: Sabe-se que o consumo moderado de vinho está associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões: alívio do estresse, inibição da histamina, ação antimicrobiana contra o Helicobacter pylori, bactéria implicada na gênese da úlcera duodenal. Por atuar sobre o colesterol, o vinho pode reduzir as chances de formação de cálculos no interior da vesícula biliar.

Doenças do aparelho urinário: Estudos mostram que o vinho é capaz de reduzir em até 60% o risco de formação de cálculos urinários, ao estimular a diurese.

Diabetes: o vinho consumido de forma moderada melhora a sensibilidade das células periféricas à insulina, sendo interessante nos pacientes com diabetes tipo dois (não insulino dependente). Além disto, o vinho reduz as chances de morte por infarto do miocárdio em pacientes com diabetes tipo dois. Em mulheres, um estudo mostra que o vinho pode reduzir as chances de surgimento de diabetes.

Sangue e anemia: O álcool ajuda o organismo a absorver melhor o ferro ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média, 0,5mg de ferro.

Ossos: alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose.

Visão: O vinho reduz a degeneração macular, causa comum de cegueira em idosos.

Câncer: A possibilidade de que os antioxidantes presentes no vinho pudessem prevenir alguns tipos de câncer despertou o interesse de muitos pesquisadores em todo o mundo. Alguns estudos populacionais mostram uma redução da mortalidade por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho. Por exemplo, homens que consomem vinho, sensata e regularmente, têm menor chance de desenvolver Linfoma não Hodgkin.

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