Defesa destaca empenho de Portugal na segurança do espaço euro-atlântico

Da redação

As «missões sucessivas que são exigidas à Marinha portuguesa» no âmbito da NATO são «sinônimo de confiança política e de empenho nacional na segurança do espaço euro-atlântico», disse o Ministro português da Defesa João Gomes Cravinho, na cerimônia que assinalou a partida da fragata Corte-Real rumo ao Mar Báltico.

“A qualidade dos nossos militares, o seu profissionalismo, a sua dedicação e competência, continuam a ser uma referência para os nossos parceiros e aliados, hoje como no passado”, disse o Ministro, em Almada.

Gomes Cravinho referiu ainda que a participação deste navio de Portugal, durante os próximos quatro meses, na Força Naval Permanente n.º 1 da NATO reforça «a centralidade da segurança marítima como uma prioridade da Aliança» Atlântica.

O Corte-Real está “preparado para responder a um amplo leque de tarefas ao serviço da Aliança Atlântica”, disse, acrescentando exemplo da incorporação de equipes de fuzileiros e de mergulhadores-sapadores na guarnição de 182 militares, dando capacidade de projeção e de resposta a missão.

“Atendendo a que a Corte-Real, irá integrar o Standing NATO Maritime Group One [Força Naval Permanente n.º 1 da NATO], que se constitui como uma Força de Resposta da NATO preparada para responder a qualquer situação ou contingência, esta polivalência e interoperabilidade são essenciais, assim como são também os elevados níveis de prontidão que caracterizam as Forças Armadas portuguesas», sublinhou.

O ministro disse ainda que, através desta missão, “será também possível contribuir para o reforço da cooperação bilateral entre Portugal e o Brasil, com o embarque de um oficial brasileiro durante o período da missão”.

A fragata Corte-Real embarca 182 militares, incluindo duas equipas de abordagem do Corpo de Fuzileiros e uma equipa de mergulhadores, tendo o Ministro sublinhado «o quanto nos orgulha o vosso desempenho, lado a lado com os nossos aliados na NATO».

A Força Naval Permanente n.º 1 da NATO inclui também navios do Canadá, Espanha, Bélgica, Países Baixos e Noruega, sendo o seu objetivo contribuir para a segurança marítima, liberdade de navegação e conhecimento situacional marítimo nas áreas do Atlântico Norte, Mar do Norte, Mar da Noruega e Mar Báltico, estando ainda prevista a participação em vários exercícios navais multinacionais.

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