Covid-19: Portugal com 33.340 infecções, 28 mortes e menos internamentos nas últimas 24 hora

MIGUEL A. LOPES/LUSA

Da Redação com Lusa

Neste 11 de janeiro, Portugal registrou 33.340 novas infecções com o coronavírus SARS-CoV-2, mais 28 mortes associadas à covid-19 e uma diminuição nos internamentos em enfermaria e em cuidados intensivos nas últimas 24 horas, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o relatório diário da situação epidemiológica divulgado pela DGS, estão agora 1.564 doentes internados em enfermaria, menos 24 do que na segunda-feira, e 153 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos oito nas últimas 24 horas.

Os casos ativos diminuíram nas últimas 24 horas, totalizando 269.451, menos 10.201 do que na segunda-feira, e recuperaram da doença 43.513 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.404.786.

Das 28 mortes, uma das quais entre os 20 e os 29 anos, 10 ocorreram na região Norte, nove em Lisboa e Vale do Tejo, três na região Centro, quatro no Algarve, uma no Alentejo e uma na Madeira.

Comparativamente com a situação registrada em Portugal no mesmo dia há um ano, em que foram contabilizadas 5.604 novas infeções, o país tem hoje mais 27.736 novos casos.

Nesta comparação, o número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 3.983 pessoas, 567 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 122 mortes nas 24 horas anteriores).

Ao contrário do que tem acontecido nas últimas semanas, o Norte foi a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, 13.253, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (12.390), o Centro (3.907), a Madeira (2.136), o Alentejo (725), o Algarve (686) e os Açores (243).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm menos 3.243 contactos em vigilância, totalizando 224.730 pessoas.

Segundo os dados da DGS, 20 das 28 vítimas mortais tinham mais de 80 anos, três estavam na faixa etária dos 70 aos 79 anos, uma entre os 60 e os 69 anos, duas entre os 50 e os 59 anos, uma entra os 40 e os 49 anos e outra entre os 20 r os 29 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.402), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.167) e entre os 60 e os 69 anos (1.765).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 40 e os 49 anos (6.382), seguido dos 20 aos 29 anos (5.580), dos 30 aos 39 anos (5.532), dos 50 e 59 anos (5.090), entre os 10 e 19 anos (3.882), entre os 60 aos 69 anos (2.644), até aos 09 anos (2.282), entre os 70 e 79 anos (1.284) e dos idosos com mais de 80 anos (664).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 672.557 casos e 8.065 mortes.

Na região Norte registaram-se 615.995 infeções e 5.823 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 229.712 infeções e 3.389 mortes.

O Algarve totaliza 67.242 contágios e 601 óbitos e o Alentejo soma 57.271 casos e 1.097 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 35.290 infeções e 132 mortes e o arquipélago dos Açores 15.331 casos e 54 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.161 pessoas, 10.079 eram homens e 9.082 mulheres.

Já foram contabilizados 1.693.398 casos de infeção, dos quais 794.635 homens e 896.930 mulheres, havendo 1.833 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

A covid-19 provocou 5.494.101 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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