Por Ígor Lopes
Nuno Bello, cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, foi o responsável por plantar uma palmeira-imperial, próxima ao busto de D. João, no Jardim Botânico da cidade maravilhosa. Em um ambiente de descontração, a cerimônia, que decorreu em função do Ano de Portugal no Brasil, teve lugar no dia 7 de março, na Zona Sul carioca. O plantio serve também para assinalar as comemorações dos 205 anos da chegada da corte portuguesa ao Rio.
“Tendo em conta a ligação histórica entre Portugal e esta importante instituição carioca, considero que este ato contém em si uma mensagem de profundo simbolismo e respeito pelas relações que unem os nossos dois países e especialmente a cidade do Rio de Janeiro”, afirma Nuno Bello, que comentou que “plantar uma palmeira-imperial no Jardim Botânico do Rio, no dia em que se comemoram os 205 anos da chegada da corte portuguesa, é um ato que ultrapassa largamente o seu ator”.
O presidente do Jardim Botânico, Liszt Vieira, sublinhou que “a homenagem é oportuna, pois a chegada da corte portuguesa, em março de 1808, proporcionou, apenas três meses depois, a fundação do Jardim Botânico carioca, uma das instituições mais antigas do Brasil”.
Durante a atividade no Jardim Botânico, Vieira e Bello enfatizaram que o plantio “reitera os laços culturais, históricos e de amizade entre as duas nações”.
A nova palmeira está ao lado da Palma Filia, ocupando o lugar de outra que foi plantada em 1957 pelo então presidente português Craveiro Lopes, e que já pereceu.