Da Redação
Sem a receita da Série A, principalmente de cerca de 20 milhões vindos da TV, sem dinheiro para um planejamento razoável para 2014, portanto sem muita expectativa de um bom ano de trabalho, e com parte das receitas de 2014 antecipadas em 2013 pela antiga administração, a direção Portuguesa de Desportos em conjunto com seu corpo de conselheiros decidiu nesta terça (18) que o clube deve mesmo entrar na Justiça Comum como um último recurso disponível para retomar sua posição na Serie A do Brasileiro. Posição conquistada em campo e anulada pelo STJD que, com o resultado, subiu o Fluminense e rebaixou a Portuguesa para a Serie B.
O Conselho Deliberativo da Portuguesa se reuniu no Canindé com o presidente Ilídio Lico, com o vice-presidente jurídico, Orlando Cordeiro de Barros e demais membros da diretoria e o consenso foi absoluto. A ação foi aprovada por unanimidade.
Alguns dos conselheiros chegaram a se emocionarem diante da decisão, diante da situação e perante um recurso considerado extremo para tentar salvar o ano da Lusa no futebol. Além do sentido exposto, todos mostraram ciência de possíveis retaliações e punições consideradas “duras” incluindo até mesmo uma possível desfiliação do clube.
As ações impetradas por torcedores contra a decisão do STJD resultaram em liminares, num total de quatro, porém todas foram cassadas pela CBF. Até mesmo o Ministério Público de São Paulo, através do promotor Roberto Senise, tentou se envolver no caso entrando com uma Ação Civil Pública, mas também teve o pedido de liminar negado.
Outro fator considerado “complicador” para o cenário rubro-verde, foi que a Justiça estabeleceu que o julgamento compete aos tribunais do Rio de Janeiro, já os advogados da Portuguesa preferiam que o processo fosse analisado em tribunais de São Paulo.
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