Mundo Lusíada
A Presidência do Governo dos Açores, através da Direção Regional das Comunidades, promoveu a XXIV Assembleia geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores (CMCA), de 2 a 4 de setembro, no Canadá, na cidade de Winnipeg.
A realização do encontro teve objetivo de debater acerca dos principais desafios que as Casas dos Açores enfrentam atualmente, sendo a sessão de abertura presidida pelo Diretor Regional das Comunidades, José Andrade, em representação do Presidente do Governo Regional.
Participaram nesta reunião os dirigentes das instituições que se encontram sediadas no Brasil, Canadá, Estados Unidos da América, Bermuda, Portugal Continental e Madeira e a recém-criada Casa dos Açores do Estado do Espírito Santo, na qualidade de observadora.
A presidência anual do Conselho Mundial das Casas dos Açores passou da Casa dos Açores de Winnipeg, presidida por João Paulo Melo, para a Casa dos Açores de Santa Catarina, presidida por Sérgio Luiz Ferreira.
Florianópolis vai sediar o próximo Conselho Mundial da diáspora açoriana em 2023. O encontro vai associar-se à comemoração dos 275 anos da chegada dos açorianos ao Sul do Brasil e à inauguração da nova sede da Casa dos Açores de Santa Catarina.
Do Brasil, a Presidente da Casa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul, Viviane Peixoto Hunter também participou da programação compartilhando as experiências do projeto “Quinta Cultura da CAERGS”, já no seu terceiro ano de entrevistas e debates acerca da temática açoriana, principalmente neste ano de comemorações no RS dos 270 anos da chegada dos açorianos no estado.
Participaram ainda do Rio de Janeiro, Marcelo Ormonde; de São Paulo, António Arruda; de Santa Catarina, Sergio Luiz Ferreira; do Maranhão Raphael Guará; e do Espírito Santo, Nino Moreira Seródio Seródio.
A 24ª Assembleia Geral Presencial do Conselho Mundial das Casas dos Açores celebrou também os 30 anos da fundação da própria Casa dos Açores de Winnipeg.
Da programação do encontro, destaque para as sessões plenárias, e entrega das Medalhas de Mérito à Banda Portuguesa Lira de Fátima de Winnipeg e empresa Bee Clean Building Maintenance, e a da Menção “Produto Açoriano de Qualidade” – Compota de Figo, produzido pela Quintal dos Açores.
Segundo José Andrade, a comunidade portuguesa radicada no Canadá corresponda a cerca de 30 mil pessoas, incluindo luso-descendentes, sendo 70% oriundos dos Açores. Vieram sobretudo de São Miguel, mas também da Terceira, de Santa Maria, de São Jorge ou do Pico e, em geral, das demais ilhas.
“Podem não ser muitos, mas são muito bons. Tão bons como qualquer açoriano onde quer que se encontre. Merecem a nossa estima, a nossa consideração, o nosso respeito” disse o representante do governo, em agradecimento às instituições açorianas locais.
Em outro momento, o Diretor Regional das Comunidades, que juntamente com os demais participantes estiveram na Festa do Divino Espírito Santo da Associação Portuguesa de Manitoba, falou da história do movimento religioso das festas do Divino Espírito Santo em diversas partes do mundo.
Encontro
Este órgão reúne-se anualmente em assembleia geral e teve presidência rotativa assumida, este ano, pela Casa dos Açores de Winnipeg, que celebra 30 anos de existência.
Integram este Conselho Mundial as Casas dos Açores de Lisboa, Rio de Janeiro, Hilmar, Quebeque, Norte, São Paulo, Nova Inglaterra, Ontário, Winnipeg, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai e Bermuda, Maranhão e Madeira.
O Conselho Mundial das Casas dos Açores foi criado em 13 de novembro de 1997, na ilha do Faial, cidade da Horta, com o objetivo de promover e desenvolver atividades que contribuam para a afirmação dos Açores e da sua diáspora no mundo e para o desenvolvimento de relações sociais, culturais e econômicas entre o arquipélago e as regiões de implantação de cada uma das Casas dos Açores.
