Comunidade vive noite de homenagens na Assembleia Legislativa de São Paulo

Por Vanessa Sene

Maria Fernanda Pinto (D. Fernanda Poveiros), Antônio Eugênio Moreira Cabral, José Augusto Gomes de Freitas,Mario Augusto Teixeira, Maria Luisa Cardoso Cinta, Felicidade da Conceição Bastos (D. Felicidade), Maria dos Anjos Abrantes Marques de Oliveira, Maria Inês Botelho, Paulo Roberto Esteves,  Dora Emília Moreno de Lara, Alexandre de Figueiredo Freitas, Antonio Ramos Esteves (Toninho das Flores), foram os homenageados.
Maria Fernanda Pinto (D. Fernanda Poveiros), Antônio Eugênio Moreira Cabral, José Augusto Gomes de Freitas,
Mario Augusto Teixeira, Maria Luisa Cardoso Cinta, Felicidade da Conceição Bastos (D. Felicidade), Maria dos Anjos Abrantes Marques de Oliveira, Maria Inês Botelho, Paulo Roberto Esteves, Dora Emília Moreno de Lara, Alexandre de Figueiredo Freitas, Antonio Ramos Esteves (Toninho das Flores), foram os homenageados.

A noite de 10 de Junho foi marcada em São Paulo pela sessão solene do Dia de Portugal, Camões e Comunidades Portuguesas, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Presidida pelo deputado Fernando Capez, com o apoio do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira (CCLB), o evento prestou homenagens a personalidades da comunidade.

Antonio de Almeida e Silva, presidente do CCLB, em seu discurso se referiu a São Paulo como a sociedade generosa e acolhedora a qual portugueses sempre serão agradecidos. Elogiou o trabalho do deputado Capez, numa data magna para a comunidade portuguesa. E citou a dificuldade em bem reconhecer Camões, a figura eterna de ponto de encontro entre todos os portugueses, que um dia tiveram que deixar sua terra-natal e emigraram. Almeida e Silva ainda chamou atenção para a importância não só do passado e da história, mas de construir futuros comuns entre Brasil e Portugal.

Após as homenagens da noite, Maria Inês Botelho discursou, em nome dos agraciados. Citou a importância do poder público, principalmente legislativo, voltar o olhar para a comunidade em datas como essa, e elogiou o trabalho de Antonio de Almeida e Silva à frente do Conselho.

O cônsul geral de Portugal em São Paulo, Paulo Lourenço, disse ser justificada a escolha dos homenageados deste ano. Segundo ele, os portugueses no Brasil são tão bem integrados que é quase impossível distingui-los. “Nossa maior força é estar em todo lugar, e por isso, não estar em lugar nenhum”. Comparou a Trindade Santa com o 10 de Junho, citando a importância de Camões, Comunidades e o Dia Nacional do país. “Nessa trindade, as comunidades tem um papel insubstituível, e que tem mudado com as novas gerações de portugueses”. Lourenço afirmou que o Consulado aderiu 17 mil novos portugueses em São Paulo nos últimos dois anos. “Quem construiu o Brasil não tem medo da mudança” finalizou.

Ao Mundo Lusíada, o deputado Fernando Capez, falou sobre a alegria de presidir essa sessão em todos os anos. “Um povo sem memória é um povo sem cultura, e um povo sem cultura é um povo sem alma. Temos que manter acesa a chama da nossa história, e nela é indelével e inseparável a marca de Portugal” diz o deputado citando que o evento é uma forma de relembrar a história e homenagear Portugal. “O país é uma porta de entrada do Brasil para a Europa e penso que todos temos muito que agradecer por esses laços que existem”.

Segundo ele, a Frente Parlamentar tem obrigação de reforçar esses laços, citou ainda que é preciso dar mais relevância ao 22 de Abril, uma data “um pouco esquecida” em São Paulo. “Nós podemos ter um olho no passado, e com as lições aprendidas, olharmos para o futuro e buscarmos as parcerias bilaterais”.

Diversos folcloristas estiveram representando seus grupos folclóricos com porta-bandeiras durante a sessão, que encerrou com uma apresentação do Grupo Folclórico da Casa de Portugal de São Paulo. Ao final, Capez falou sobre a figura de Camões, e sobre a panificação, forte setor gerido por portugueses em São Paulo, como exemplo de estabelecimento existente apenas no Brasil. Os presentes seguiram para um coquetel, e puderam conferir a exposição Construtores do Brasil, com curadoria da historiadora Sonia Freitas.

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