Da Redação com Lusa
A candidatura da zona de Couros, em Guimarães, a Patrimônio Mundial foi aprovada pela Comissão Nacional da UNESCO (CNU), anunciou nesta quinta-feira o presidente da câmara, seguindo-se nos próximos meses a apreciação por parte do júri internacional.
Durante a reunião do executivo camarário, Domingos Bragança (PS) revelou ter recebido um ofício da CNU, com sede no Ministério dos Negócios Estrangeiros, assinado pelo presidente, José Filipe Moraes Cabral, a dar conhecimento da entrega formal, no Centro Patrimônio Mundial, pela Missão Permanente de Portugal junto da UNESCO, do processo da candidatura do alargamento da área classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade à zona de Couros.
A próxima etapa do processo da candidatura, denominada de “Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros”, passará pela apreciação do júri internacional, que será efetuada na sede da UNESCO, em Paris, onde serão avaliadas propostas recebidas de todo o Mundo.
“No caso de sucesso nesta candidatura, Guimarães acrescentará 21 hectares aos 19 hectares do Centro Histórico de Guimarães já classificados, juntando uma área dedicada ao trabalho e à curtimenta de peles às áreas que outrora eram os centros militar e civil da cidade. A concretizar-se este desejo do Município, Guimarães será detentora de um dos maiores centros históricos classificados”, refere o município, em comunicado, entretanto divulgado.
Para o autarca de Guimarães, este é o culminar de um “aturado trabalho desenvolvido pelas equipas técnicas do município durante um largo período”, acreditando que a decisão final da UNESCO seja positiva.
“Depois de um denso e extenso processo substantivo e formal, de análise e avaliação de diversas entidades que se têm que pronunciar sobre a candidatura, em Portugal, concluíram-se todos os procedimentos de aprovação para que a UNESCO se possa pronunciar sobre a nossa candidatura. Uma candidatura que já mereceu os elogios por parte da Comissão Nacional da Unesco. Assumimos esta ambição e agora resta-nos aguardar pela decisão final que confiamos venha a ser favorável”, disse Domingos Bragança.