Da Redação
Com EBC
As vendas de Natal no comércio paulistano devem crescer entre 3% e 7% este ano, estimam as associações e federações de lojistas. Só na região da Rua 25 de Março, a expectativa do comércio é de que as compras natalinas atraiam 1 milhão de pessoas por dia.
Com a esperada movimentação de consumidores, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantou uma operação especial. Para manter a segurança de pedestres e a fluidez no trânsito, a CET decidiu interditar a Rua 25 de Março entre a Rua Carlos de Souza Nazaré e a Ladeira Porto Geral e suas transversais, até o dia 24 de dezembro. Aos sábados, a Ladeira Porto Geral também também interditada.
Segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a expectativa de alta nas vendas de Natal, em torno de 3%, se deve à liberação dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), à queda na taxa de juros e ao 13º salário.
Já a Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP) estima que as vendas de Natal deste ano podem crescer até 5%. Para os lojistas, os consumidores devem utilizar o 13º salário como um aporte financeiro para as compras.
O tíquete médio de compra, estimado pela federação, pode variar entre R$ 150 e R$ 300, com destaque para os setores de vestuário e eletrônicos, seguido pelo de cosméticos.
“O Natal ocupa o lugar mais alto do pódio, quando comparadas às datas mais importantes do 2º semestre para o varejo. Essa época permite que os lojistas prolonguem o horário de funcionamento das lojas, influenciando o consumo”, disse Maurício Stainoff, presidente da FCDLESP.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima um crescimento ainda maior no faturamento de vendas do comércio varejista no estado, em torno de 7%, superando os R$ 76 bilhões. Segundo a federação, será o melhor resultado para dezembro de toda a série, iniciada em 2008.
Entre as nove atividades pesquisadas, o destaque vai para os setores de materiais de construção (que podem crescer 15%), farmácias e perfumarias (14%) e lojas de móveis e decoração (14%).
Isso deve ocorrer, de acordo com a federação, por causa do “mercado de trabalho mais aquecido, pelos juros reduzidos, pela inflação controlada e pelo ambiente político adequado para viabilizar projetos importantes”.