A lenda e a superstição as quais modificaram a história portuguesa

Por Adriano Augusto da Costa Filho

O sebastianismo e o poeta Gonçalo Anes Bandarra, no século 16 em Portugal.

A mais fantástica lenda e superstição de todos os tempos acontecida em Portugal nos idos do século 16 e com a morte do Rei Dom Sebastião.

Como era de costume nessas épocas sempre haviam batalhas, mormente no Norte da África e uma delas ficou imortal, ou seja a imortal de: “Alcácer Quibir” e no ano de 1578, o que ocasionou a morte do Rei Dom Sebastião, porém, não comprovada e o que deu a essa lenda superstição de que ele não havia morrido, uma vez que o seu corpo não foi encontrado e assim todos acreditavam que o Rei de Portugal, voltaria para salvar o Reino de Portugal.

Gonçalo Anes Bandarra, um sapateiro que residia em Trancoso e cuidador de ovelhas, também, poeta, ele escreveu trovas a respeito e espalhando no reino português e como nessa história ele juntou histórias bíblicas e dos cristãos novos e bem como juntando também com profecias dos cristãos novos e interpretados de maneiras tais a salvadores da pátria.

Nesse tempo começaram a circular cópias de suas trovas e que muitos não sabiam o que queriam dizer e em uma mistura de termos, porém, caíram no agrado dos leitores e dessa forma, o que deu vazão a essa superstição como se fosse uma total realidade e de que D. Sebastião viria em breve para salvar Portugal.

Essas trovas de Bandarra que circulavam em ter o povo de mão em mão e a perseguição ao povo cristão novo, as trovas de Bandarra acabaram de criar uma “lenda” ou seja, a vinda de um “Messias Salvador”, no entanto, um apelo para que Dom João defendesse Trancoso nas mãos do Infante e porem aconteceu uma coisa incrível, a inquisição o prendeu, uma vez que achavam que ele havia aderido ao “judaísmo”, mas no entanto, foi perdoado, para nunca mais escrever trovas, o que aconteceu e assim sendo, a Bíblia Sagrada e a história de Dom Sebastião ficaram esquecidas naquele tempo e mais tarde os ilustres mestres da cultura portuguesa, a reativaram para a gloria eterna do povo português.

Desses acontecimentos, hoje após séculos e séculos que se passaram, podemos desfrutar dessa maravilhosa história do poeta “Gonçalo Anes Bandarra” e embora com o avanço da cultura, da escrita, dos livros, da internet e dos computadores, podermos desfrutar dessa história fantástica, para a honra e gloria do nosso “querido e eterno Portugal”.

Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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