Chega organiza no Porto nova manifestação contra “imigração descontrolada”

O líder do Chega, André Ventura (C), acompanhado pelos deputados do partido, Pedro Pinto 2-E), Marta Martins da Silva (3-E), e Rui de Sousa (3-D), durante a manifestação promovida pelo Chega contra a \"imigração descontrolada e insegurança nas ruas\", em Lisboa, 29 de setembro de 2024. JOSE SENA GOULAO/LUSA

Da Redação com Lusa

 

O Chega vai organizar uma nova manifestação contra o que o partido considera ser uma “imigração descontrolada”, no dia 23 de novembro, no Porto, anunciou o partido político.

Em comunicado, o presidente do Chega indica que o partido decidiu organizar uma segunda manifestação “contra a imigração descontrolada e insegurança nas ruas”, para “exigir ao país o controlo de fronteiras e o controlo firme da ordem pública nas ruas”.

“Depois do grande sucesso da manifestação em Lisboa, queremos levar esta indignação a outros pontos do país. O Porto tem tido severos problemas de segurança com consequências graves para moradores e comerciantes”, justifica André Ventura.

Na nota distribuída aos jornalistas, o líder do Chega afirma que “a imigração descontrolada continua a ser um grande problema em Portugal”, argumentando não existir “qualquer tipo de informação sobre muitos dos que cá chegam”.

O protesto que o Chega promoveu em Lisboa no dia 29 de setembro juntou milhares de pessoas, incluindo elementos do movimento de extrema-direita 1143 e o líder, Mário Machado.

No final do mês de setembro, o ministro da Presidência, António Leitão Amari, revelou que, desde a extinção da manifestação de interesse, os pedidos de residência de imigrantes em Portugal reduziram-se em cerca de 80%.

A população estrangeira em Portugal aumentou cerca de 33% no ano passado, totalizando mais de um milhão de imigrantes a viver legalmente no país, segundo um documento apresentado em junho pelo Governo.

Estes dados foram apresentados após o Conselho de Ministros em que foi aprovado o Plano de Ação para as Migrações, tendo, na altura, o primeiro-ministro rejeitado “qualquer ligação direta” entre a “capacidade de acolher imigrantes e aumentos de índices de criminalidade”.

 

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