Casal indiciado no Brasil pode tentar viajar à Portugal

Mundo Lusíada

O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, indiciados pela polícia brasileira, pode estar tentando deixar o país rumo à Portugal. Isto é o que o Ministério Público vem investigando, de acordo com informações divulgadas pelo jornal carioca Extra. Eles também teriam trocado os números de celulares.

A polícia teria descoberto que uma rede de hotéis com sede em Portugal checou o crédito financeiro de Nardoni, assim como duas operadoras de telefonia móvel. Eles querem saber se o casal fez reservas nos hotéis.

A reportagem do jornal no Rio apontou o nome da VG Brasil Atividades Hoteleiras Ltda, com 14 hotéis em Portugal e três no Nordeste, além da Vivo e Brasil Telecom, as quais a polícia do 9º Distrito Policial no Carandiru (zona norte de São Paulo) teria solicitado informações.

Após a morte de Isabella, jogada em 29 de março do sexto andar do prédio em que residia o pai da menina e a madrasta com dois filhos pequenos, o casal é único suspeito e deve ser indiciado pela Polícia Civil de São Paulo esta semana.

Após a reconstituição de sete horas do crime que abalou o país, a Perícia Criminal que não contou com a presença do casal refez todos os passos mediante provas periciais como manchas de sangue, pisadas na cama e vestígios de fragmentos da tela de proteção cortada pelo suposto assassino na janela do quarto onde a menina foi jogada, após sofrer esganadura.

Além da pisada ser compatível com o calçado que o pai utilizava naquela noite, foram encontrados fragmentos da tela na camisa do pai, e as mãos que esganaram a menina de 5 anos seriam compatíveis com as mãos da madrasta, segundo divulgou a polícia. Porém após a reconstituição, ficou claro para a promotoria do caso que não teria tempo hábil para uma terceira pessoa ter invadido o apartamento e assassinado a menina, descartando o feito por um ladrão, como alegou o casal durante depoimento.

Enquanto o inquérito policial não terminar, Alexandre Nardoni e Anna Jatobá podem viajar desde que informem o destino ao delegado Calixto Calil Filho. Caso o juíz aceite a denúncia, o casal seria considerado réu e não poderia deixar o país sem uma autorização judicial. Eles só não poderiam viajar no caso da polícia expedir a prisão temporária. Com Agencias

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