Casa dos Açores do Rio ganha protagonismo na defesa da cultura do arquipélago no Brasil

Por Igor Lopes

O presidente da Casa dos Açores do Rio de Janeiro, Leonardo Soares, foi um dos convidados pelo governo da Região Autónoma dos Açores para participar na XXII Assembleia Geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores (CMCA), que aconteceu na ilha das Bermudas, no Caribe, entre os dias 10 e 12 de outubro.

O evento contou com a presença do Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas dos Açores, Rui Bettencourt.

Segundo Leonardo Soares, o encontro “foi extremamente proveitoso”, pois possibilitou “dias de convivência e de troca de experiências” com outras Casas dos Açores do Brasil, Uruguai, Canadá, Estados Unidos, Portugal Continental e da própria Bermudas.

“Venho com ânimo renovado e com a certeza de que podemos fazer mais em prol de tudo que engrandeça o nome dos Açores e de Portugal no Rio de Janeiro”, destacou Soares.

O objetivo do CMCA foi fazer um balanço das atividades desenvolvidas, além de analisar os principais desafios e problemas que atualmente se colocam às comunidades açorianas da Diáspora.

O próximo encontro será realizado na ilha de Santa Maria, ficando a presidência a cargo da Casa dos Açores do Norte.

Promover os Açores no Brasil

A Casa dos Açores do Rio de Janeiro é uma das mais ativas do Brasil em termos de manutenção da cultura e das tradições do arquipélago. A entidade realiza permanentemente atividades culturais, desportivas, sociais e folclóricas.

Nos dias 25 e 27 de outubro, realizou-se o XIV Encontro Cultural Açoriano no Rio de Janeiro. Durante o evento, foi inaugurado, nas instalações da Casa dos Açores local, na Zona Norte da cidade, o novo Centro Cultural Judite Toste Evangelho.

“Judite Toste Evangelho é a primeira mulher a ter o nome gravado em um espaço pensado e dedicado a organizar todo o acervo bibliográfico, áudio visual e fotográfico da Casa dos Açores. Um sonho idealizado por muitos. (…) Estamos deixando um legado para futuras gerações e pesquisadores de temática açoriana”, explicou Leonardo Soares.

Sob a supervisão dos diretores culturais Daniel Gonçalves e Flávia Ormonde, foi organizada, em uma primeira fase, a catalogação de todo o acervo bibliográfico e de periódicos. Numa segunda fase, todo o acervo de áudio visual e fotográfico será catalogado.

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