Da Redação
No dia 15 de abril de 2021, madeirenses e descendentes residentes no litoral paulista comemoraram mais um aniversário da tradicional Casa da Madeira. São 87 anos de tradição e muitas histórias e realizações da entidade que representa os madeirenses na região litorânea de São Paulo.
Nesta data o atual presidente Fernando Pereira comemorou divulgando a data nas redes sociais. Também outros adeptos e gente ligada à casa, como o madeirense José Octavio de Sousa, divulgou nota enaltecendo a entidade e suas tradições, palco por onde seus antepassados viveram, conviveram e muito se confraternizaram.
Em sua nota, José Octavio Sousa lembrou que um grupo homogêneo fundou em 15 de abril de 1934 o “Centro Beneficente Madeirense” que durante anos muito contribuiu para amenizar problemas dos madeirenses associados (ou não).
“Infelizmente, em determinado momento suas atividades sofreram dificuldades e uma debandada de interessados tornou-a acéfala, um deles – perseverante – manteve a sede da Rua Dr. Cochrane e seu histórico: Henrique Pereira Serrão”, disse.
José Octavio lembrou também que na década de 50, um novo grupo de madeirenses acrescido dos remanescentes: Manoel da Silva Sobrinho, Nicolau Câmara, Henrique Serrão, Antônio Policarpo da Luz, Abílio Policarpo da Luz, Francisco Gonçalves Garcia, Antônio Araújo de Freitas, José Adelino Pereira Gomes, José de Sousa e outros mais se reuniram e formaram uma “Junta Governativa” e com um trabalho intensivo reativaram o “Centro Beneficente Madeirense” e depois, em assembleia deram o novo nome à entidade: “Casa da Madeira”.
“Muito orgulhoso do nosso pai José de Sousa, e outros mais que, como primeiro presidente da Casa da Madeira, comprou com seus recursos e dos amigos de diretoria, a sede social da Rua Júlio Conceição 169. Inúmeros madeirenses e descendentes ocuparam a presidência e cargos na diretoria e do Conselho Deliberativo com trabalhos maravilhosos, entre eles eu e meu irmão Vitor, que também demos nossas participações em vários cargos”, referiu.
Hoje a Casa da Madeira, após 87 anos de vida, tem em sua diretoria e Conselho, elementos que dignificam a sua origem e mantém viva a chama heroica e histórica da entidade. “Parabéns aos diretores e associados”, escreve José Octavio Sousa.