Da Redação
Com Lusa
O Conselho de Ministros da Guiné-Bissau considerou que a campanha de caju está a ser “bastante encorajadora” e já permitiu criar 12 mil postos de trabalhos.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, realizado em 11 de maio, os resultados dos primeiros 30 dias da campanha de comercialização da castanha de caju “são bastantes encorajadores quer pelo nível de licenças já emitidas, quer pelas receitas fiscais já arrecadadas”.
“Outro impacto maior desta campanha tem a ver com o número de postos de trabalhos criados, que ascende a mais de 12 mil”, lê-se no comunicado.
A campanha de caju deste ano tem estado envolta em polêmica, depois de em abril, o Governo, sob proposta do ministro do Comércio, Victor Mandinga, ter aprovado uma lei que impede os comerciantes estrangeiros de comprar diretamente a castanha de caju ao produtor.
A lei tinha que ser promulgada pelo Presidente guineense, que esta semana informou que não a promulgou porque é nociva para a economia do país.
O representante do Fundo Monetário Internacional na Guiné-Bissau, Oscar Melhado, defendeu hoje a livre concorrência na campanha de caju, salientando que o importante é garantir um bom preço aos produtores nas tabancas (aldeias).