Da Redação
Em 5 de fevereiro, o presidente Michel Temer anunciou, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, o lançamento do Documento Nacional de Identificação (DNI), que reúne diferentes registros civis em um único documento.
Com validade em todo território nacional, a nova identificação dispensa a apresentação de outros papéis como CPF, certidão de nascimento, casamento ou título de eleitor.
“É dever de todos nós colocarmos a evolução tecnológica a serviço do cidadão. É o que fazemos todos hoje com o lançamento do piloto do documento nacional de identificação”, disse o presidente Temer em discurso.
“O DNI, que se vale da biometria, também será sinônimo de segurança”, reforçou o presidente brasileiro.
A versão piloto começa a funcionar nesta segunda-feira, com a participação de servidores do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Tribunal Superior Eleitoral, para que se possam sugerir eventuais ajustes, caso sejam necessários.
A previsão é que a população possa solicitar o DNI no início do segundo semestre deste ano.
Após a instalação do aplicativo gratuito em smartphones ou tablets nas plataformas Android e iOS, o servidor deverá comparecer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para concluir o cadastro, que exige registro de identificação biométrica e validação de dados para dar início à geração do DNI.
Futuramente, o DNI estará integrado com a base de dados do Brasil Cidadão, uma plataforma de autenticação digital desenvolvida pelo governo federal com o objetivo de reduzir duplicidade, inconsistências de informações e falta de integração nos serviços públicos digitais oferecidos ao cidadão.
O objetivo é facilitar a vida dos usuários, integrando bases de dados federais e eliminando deslocamentos desnecessários, tempo de espera nas filas, impressão de certidões e autenticação de documentos.