Da Redação
Brasil e Portugal estudam aprofundar a cooperação bilateral, que completou 30 anos no mês passado, nas áreas de nanotecnologia, física de altas energias, biocombustíveis e parques tecnológicos. O assunto foi discutido no último dia 30, pelo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Jailson de Andrade, e a ministra-adjunta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, Teresa Tavares, em videoconferência.
“O acordo de cooperação entre Brasil e Portugal tem proporcionado vários avanços tecnológicos e científicos. Hoje, foram destacados vários deles em áreas como observação da terra e oceanos. Há também interesse mútuo na área de satélites, observação das mudanças do clima, parques tecnológicos, que é prioridade para o ministério, bioenergia, entre outras”, elencou Jailson.
Ele ressaltou ainda que a vasta experiência do Brasil em bioenergia e biocombustíveis pode contribuir para o avanço do setor em Portugal. “Hoje já operamos fábricas produzindo etanol de segunda geração e estamos caminhando para o de terceira geração. O Brasil tem larga experiência no setor. Já Portugal possui muito conhecimento em energia eólica, um tipo de energia renovável que tem crescido muito no Brasil nos últimos anos”, explicou o secretário.
Carta de Intenções
Em setembro do ano passado, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) assinou Carta de Intenções entre Brasil, Espanha e Portugal para cooperação científica em nanotecnologia.
O objetivo é fortalecer a cooperação em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica entre o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), sediado em Braga, Portugal, e os institutos de pesquisa do MCTIC que integram o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologia (SisNano).