Bragança – Trás-os-Montes: Um sonho milenar!

Escrever sobre Bragança muito me apraz, uma vez que, sou produto milenar da transmissão eterna dos corpos e meu ser vem de eras milenares dessa terra sagrada. Portanto, alguma coisa que poderei dizer, tão somente os leitores já conhecem, porém, vamos tentar acrescentar mais alguma coisa aos irmãos lusitanos.

Bragança como todos sabem é uma cidade portuguesa e é também capital do distrito de Bragança, que congrega inúmeras Juntas de Freguesias, em torno de 39, e fica situada no norte de Portugal, tendo o seu território aproximadamente 1.200.00 Km2 de área e possuindo uma população por volta 40.000 habitantes. Limita-se ao norte e ao leste com a Espanha, ao oeste com Vinhais, ao sudeste com Vimioso e ao sudoeste com Macedo de Cavaleiros.

Como houve uma invasão dos Celtas na Península Ibérica, por volta do século II antes de Cristo, a região foi batizada por eles com o nome de “Brigância” esse povo Celta tinha uma cultura avançada e eram conhecedores da liga do ferro e eram também ourives, e certamente passaram a sua cultura ao povo “Brigantino”.

Já na era romana, uma vez que os romanos também invadiram a península ibérica no ano de 300 antes de Cristo e lá ficaram até o ano 711 de nossa era, então eles batizaram a região com o nome de “Juliobriga” em razão do nome do imperador romano Julio Cesar.

Seria injusto não nomear as “Freguesias” pertencentes ao Concelho de Bragança, as quais são: Alfaião, Aveleda e Rio de Onor, Babe, Baçal, Carragosa, Castrelos e Carrazedo, Castro de Avelãs, Coelhoso, Donai, Espinhosela, França, Gimonde, Gondesende, Gostei, Grijó de Parada, Izeda Calvelhe e Paradinha Nova, Parada e Failde, Parâmio, Pinela, Quintanilha, Quintela de Lampaças, Rabal, Rebordainhos e Pombares, Rebordãos, Rio Frio e Milhão, Salsas, Samil, Santa Comba de Rosas, São Julião de Palácios e Deilão, São Pedro de Sarracenos, Sé, Santa Maria e Meixedo, Sendas, Macedo do Mato, Mós, Nogueira, Outeiro, Serapicos, Sortes e Zoio.

Todavia, com nova lei das Juntas de Freguesias, algumas delas são juntadas a outras, com a finalidade de diminuir o número expressivo.

Como disse que sou produto das terras de Bragança, a minha mãe Maria Anes da Costa nasceu em uma das suas freguesias, ou seja RIO FRIO, que em documentos medievais aparecem com o nome de “Rio Frio do Monte”. Nas suas origens RIO FRIO, na era romana era conhecido como “Rivo, Frigido do Monte”, “Rivulo Frigido”, e no século XIII, 1299, Rio Frio já era uma vila e D.Dinis deu carta aos Rivuo-Frigidenses em 08 de Fevereiro de 1299. E o nome refere-se Rivus-Rivulus, dois rios da região.

O povo CELTA foi o fator primordial da lusitanidade e então para homenagear esse povo maravilhoso, fiz uma poesia que agora exponho para conhecimento:

“SAUDADES DO PASSADO CELTA”

Saudades do Passado Celta, Ensinaram as povoações lusitanas,

De um tempo perdido,mas achado. Com carinho respeito sobre-humanos.

De eras incríveis milenares, Somos na transmissão eterna dos corpos,

De um tempo cheio de olores! Pedaços desse povo heroico e escrupuloso!

 

Milhares de Anos se passaram, Seu ditado era uma mensagem eterna,

E deles muitos seres lembraram. Gravado como um ovo no centro da gema.

Os Celtas,povo heroico majestoso, “Viverás 100 anos, com um para arrepender-te,

Estão em nosso cerne maravilhoso! Mas, morrerás para sempre se Deus não conhecer-te!

 

Gerações e Gerações desapareceram, Dos Celtas somos pedaços de seu sangue

Mas, dos Celtas s atuais não esqueceram. E gerações eternas não exangues.

povo heróico, inteligente e maravilhoso, Milhares de anos ainda irão passar

Falar a palavra Celta é muito gostoso! E desse povo temos o cerne para amar!!!

 

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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