Por Adriano Augusto da Costa Filho
Uma cidade no sentido técnico e histórico, se destaca no cenário mundial pela sua beleza natural, pela sua beleza criada pelo ser humano, pela sua data histórica no contexto lusitano de todos os tempos.
Capital natural de Trás-os-Montes, nos mostra o idealismo do povo português através dos tempos, de épocas e épocas incríveis históricas, o que deixa o cidadão nela nascido e seus descendentes com um imenso orgulho natural de ser TRASMONTANO e eu nestas linhas como descendente lusitano direto de RIO FRIO/BRAGANÇA, sinto-me no dever de escrever algumas palavras a respeito dessa terra inigualável, mormente por ser filho de pais trasmontanos de Rio Frio/Bragança e Carção Vimioso e por ter obtido a “Nacionalidade Portuguesa”, o que me faz fazer parte dessa magistral lusitanidade.
Bragança/Trás-os-Montes/Portugal, é capital da Província de Trás-os-Montes, como a própria palavra diz em região “montanhosa”, e a região toda cercada por imensas vilas, aldeias, construções centenárias, milenares, de castelos, igrejas, edificações, estradas rurais, plantações imensas, e tudo sempre considerado natural, tudo nos levando a admiração dessa maravilhosa terra no interior do nordeste trasmontano.
No contexto histórico ela vem de séculos e séculos sem fim, constituindo-se ao sabor do tempo e ela “Bragança” fica numa região ao norte do país, contando com paisagens incríveis cheias de atrações e de monumentos, e faz fronteira pelo norte e leste com a Espanha e o Distrito de Bragança, tem 25 mil habitantes e o município contêm 40 mil habitantes com 40 freguesias.
Trás-os-Montes /Portugal tornou-se famoso nos tempos pela sua parte histórica no contexto de Portugal, uma vez que, na época romana foi um baluarte na defesa do território da Lusitânia e durante 500 anos não se deixou dominar pelo Império Romano, o qual durou 1.000 anos, de 300 A.C. até o ano 711 de nossa Era, quando da invasão Moura e depois de um acordo com o Império Romano, é que manteve contato com os Romanos. Dai surgiu um Ditado “O TRASMONTANO VERGA, MAS NÃO QUEBRA”.
Nas populações que houveram em Trás-os-Montes, certamente todas ou quase todas estão ligadas à Bragança, as invasões dos Celtas a 4.000 anos, dos Romanos em 300 a.C. anteriormente dos Godos,Visigodos, os Mouros, já na nossa Era 711 D.C. a entrada dos Judeus expulsos da Espanha no século 16, a conotação Cristã antes do Império Romano, portanto essa terra “Maravilhosa” faz parte eterna da construção da Lusitânia e do nosso querido e eterno Portugal.
No Brasil e em São Paulo, em homenagem à essa cidade maravilhosa, temos no Estado de São Paulo, a cidade-município de “Bragança Paulista”.
Minha mãe, Maria Anunciação Anes da Costa, nasceu em Rio Frio, Bragança e para homenagear essa maravilha que é Bragança (Portugal), uma poesia de minha lavra:
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HINO A RIO FRIO/BRAGANÇA/PORTUGAL
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Terras de nossa Rio Frio – Pedaços de nossa Saudade – Toda gente que é de lá -Vive eterna mocidade! Rio Frio canto tão lindo – Do nosso querido Portugal – É um berço encantado – Nossa terra natural!
Rio Frio tu és querido – És como uma linda flor – É uma terra tão linda – É nosso eterno amor! Rio Frio temos lembrança – Tudo gravado na mente – Teu nome
é sempre sagrado – Para
toda tua gente!
Terra de meus avós – De minha mãe e meus primos – Terra de grande amor – Só quero cantar os teus hinos! Oh! meu querido Rio Frio – Estou tão longe aqui no Brasil – Tenho imensas Saudades – Quero cantar teu hino varonil!
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.