Da Redação Mundo Lusíada
Dia 13 de dezembro foi comemorado o Bicentenário de Nascimento de de Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, além do Dia do Marinheiro.
"Herói da Pátria e Patrono da Marinha do Brasil, o Almirante Tamandaré envolveu-se, ativamente, nas Guerras da Independência, levando a sua contribuição, como militar e patriota, para a consolidação da unidade nacional, evitando a desagregação do país" divulgou a Marinha do Brasil. "Estou convencido que a Marinha, espelhando-se em Tamandaré, mantém a determinação e a perseverança necessárias para vencer todos os óbices que possam interferir com a sua missão" diz mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante o ano, várias atividades marcaram a comemoração em homenagem ao patrono da Marinha, com objetivo de divulgar o "herói da pátria" e o desenvolvimento da consciência marítima nacional. Dentreos eventos, ocorreu o Desfile e a Parada Naval, na Baía de Guanabara, nos dias 7 e 8 de setembro, respectivamente, com a presença de navios da Marinha do Brasil e de marinhas amigas. Entre estas, destaque para o Navio Sagres, o principal da Marinha Portuguesa, que passou pelo nordeste e sudeste do Brasil. Participaram também navios das Marinhas da África do Sul, Colômbia, Estados Unidos, México, Nigéria, Reino Unido, Uruguai e Venezuela.
O ano do bicentenário foi marcado ainda por palestras, exposições, peças teatrais, lançamento de livro, concurso de redação para alunos do ensino fundamental e médio, eventos esportivos como regatas a remo e a vela, passeios ciclísticos e torneios de futebol, apresentações da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais, e cerimônias cívico-militares, tendo como tema o Almirante Tamandaré. Ainda segundo informações da Marinha, a cerimônia do Dia do Marinheiro, em Brasília, foi realizada no Grupamento de Fuzileiros Navais, com a presença do Vice-Presidente José de Alencar, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e autoridades civis e militares.
Vida Tamandaré iniciou a sua vida na Marinha aos quinze anos de idade, como voluntário da Armada, embarcado na Fragata "Niterói", sendo figura destacada nos cenários interno e externo durante o Império, principalmente no Segundo Reinado.
Permaneceu no serviço ativo por mais de 66 anos, tendo exercido diversas funções no mar, como o da Fragata "D. Afonso", primeiro navio de guerra a vapor de grande porte incorporado pela Marinha; o da Divisão Naval do Rio da Prata; e das Forças Navais Brasileiras em Operações no Rio da Prata, na Guerra da Tríplice Aliança, como Comandante-em-Chefe.