Mundo Lusíada
Na noite de 13 de maio, o Hospital Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul promoveu uma missa em sua capela, em homenagem ao Dia de Nossa Senhora de Fátima, no domingo Dia das Mães. Desde o início dessa gestão, a diretoria promove missa e procissão pelo quarteirão do hospital, passando nas suas dependências em procissão de velas até a capela da entidade.
“Há muitos anos nós temos cumprido esta participação na missa, em todos os anos, no dia13”diz o presidente Ademir Pardo. “É uma ação voltada a toda comunidade que está nas redondezas do hospital e mesmo a comunidade portuguesa”.
O vice-presidente Antonio Rubira afirma que esta é a data religiosa do hospital. “Nossa Senhora de Fátima é a protetora do hospital, tanto é que por muito tempo usamos um logo que levava Nossa Senhora de Fátima. Esta gestão, quando se iniciou, se apoiou no nome de Beneficência Portuguesa. Mas na comunidade algumas pessoas ainda identificam como Hospital Nossa Senhora de Fátima” conta Rubira, citando ainda que o nome da rua também é em homenagem a Santa, assim designado por causa do hospital.
O prédio, que leva a capela no centro e as alas do hospital em volta dela na formação de um “u”, era um formato padrão para as edificações Beneficências Portuguesas. “E uma das imagens que está na parte da frente do hospital veio de Portugal, e nos foi doado pela TAP”.
Ao final da cerimônia religiosa, os diretores da Beneficência de SCS foram chamados à frente pelo Padre Gino, que agradeceram a presença de todos. Antonio Rubira ainda chamou a filha Melissa e o genro Carlos que faziam cinco anos de casados naquele dia. “A Melissa é uma menina abençoada, ela sofreu muito para chegar até aqui, em termos de saúde” contou o pai Rubira, sobre a época de recém-nascida quando ela permaneceu internada naquele hospital.
Já o genro Carlos, filho de portugueses, nasceu na própria Beneficência Portuguesa, pelas mãos de uma parteira que hoje é chefe de enfermagem no hospital. Hoje, com uma filha Maria Luiza, eles agora esperam por um menino. Além deles, a esposa Edna e o filho Flavius também trabalham muito no hospital que se ergueu após uma grave crise e vem sendo considerado como uma referência na região. “Estamos dando continuidade nas coisas boas. Por que vamos começar tudo de novo, ou deixar tudo isso, se não criássemos sucessores?” comenta Rubira citando nomes que estarão prontos para gerir o hospital e dar continuidade a este trabalho. Uma preocupação de diversas casas e instituições portuguesas nos dias de hoje.
Ao final da procissão e da celebração, os convidados foram convidados para um coquetel, na saída da Capela Nossa Senhora de Fátima.