Por Odair Sene
A história do “13 de Maio” começou no longínquo ano de 1917 na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, em Portugal. Neste lugar três crianças, Lúcia dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria. No local onde hoje se encontra a Capelinha das Aparições, as crianças descreveram o que viram como sendo uma “Senhora mais brilhante que o sol”.
Esta é a tradição mantida até os dias de hoje, lá em Fátima, Portugal, e em muitos outros países. E é esta a tradição que a Beneficência de São Caetano vem mantendo pelo quinto ano seguido, promovendo este evento, que tem como principal objetivo de prestar homenagem para Nossa Senhora de Fátima que, apesar de não ser oficialmente, é considerada pelos fiéis a Padroeira, tanto no Brasil quanto em Portugal. Sendo uma das mais adoradas imagens do mundo cristão.
Com celebração do Padre Gino, o “13 de Maio” foi comemorado com abertura da missa realizada na Capela do hospital, seguida de uma procissão pelo quarteirão e retornando à entrada, onde o público acompanhou a apresentação do Coral da Beneficência, e finalizando o evento aconteceu a segunda parte da missa, novamente na Capela.
Neste dia 13 de maio em homenagem à Santa, o hospital apresentou seu novo “Coral da Beneficência Portuguesa de SCS” – um grupo de 44 pessoas, que acaba de ser reformulado, montado e apresentado ao público, sendo 24 integrantes dissidentes do antigo “Coral da GM”, que foi destituído pela montadora de São Caetano.
“Este era um projeto que a General Motors dispensou, encerrou as atividades deles lá na empresa, e nós aqui resolvemos agrupá-los todos no hospital. Remontamos nosso novo coral com base no núcleo vindo da GM”, disse ao Mundo Lusíada o vice presidente do hospital Antonio Rubira, que segue realizando todo mês, em todos os dias “13 de cada mês” a missa na Capela do hospital, em louvor à N.S. de Fátima.
Segundo Rubira o novo coral do hospital terá em breve uma parceria com o setor de Cultura do município. Como também haverá uma apresentação no Mosteiro de São Bento. Tudo isso, segundo ele, faz parte desses projetos sociais que a Benê costuma inserir em suas atividades como: “Bom de Bola, Bom na Escola”, “Raquete na Mão é a Solução” e agora este projeto do Coral que vem agradando “muito” a direção.
Alexander Pereira foi o maestro responsável pela regência do elogiado coral que foi bastante aplaudido pelo ótimo público que acompanhou a missa, a procissão de velas, apresentação do coral e a finalização na Capela com a segunda parte da missa.
Segundo Alexander Pereira a agenda do grupo começa a aparecer, o grupo terá apresentações diversificadas. “Nós cantamos em outros eventos, podemos nos apresentar em outras entidades, em outros hospitais, podemos apoiar algumas iniciativas que a Beneficência já desenvolve, enfim, teremos muitas opções”, disse o maestro que reúne seu grupo toda segunda feira no sexto andar do hospital para o ensaio.
O Hospital – Ainda neste mês a Beneficência deverá anunciar a inauguração de mais um espaço, uma UTI novíssima, que vai disponibilizar mais nove leitos e o hospital está ampliando a UTI Pediátrica, que terá mais três leitos, com isso terá várias opções de UTIs funcionando. “Deveremos ter uma UTI com 13 leitos, outra com 12 leitos, outra com 9 leitos, a Pediátrica terá 7 leitos, enfim estamos nos posicionando bem”, disse Rubira lembrando que tem ainda um projeto, já pronto, formatado, para uma grande reforma em toda a fachada do hospital que é considerado um dos melhores entre todas as unidades de saúde das sete cidades do Grande ABC.