Da Redação
Com Lusa
O Banco de Portugal manteve em 08 de junho as previsões de crescimento até 2017, esperando um aumento de 1,7% este ano, de 1,9% no próximo e de 2% em 2017, ano em que o PIB deverá estar próximo do de 2008.
No boletim econômico, divulgado nesta segunda-feira, o Banco de Portugal confirmou as suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) português divulgadas em março, alterando no entanto a sua previsão para a composição do produto.
Este crescimento de 1,7% este ano, de 1,9% em 2016 e de 2% em 2017, previsto pelo Banco de Portugal, “assentará no crescimento robusto das exportações e na procura interna”.
A instituição liderada por Carlos Costa prevê que as exportações cresçam 4,8% este ano, acelerando o ritmo de crescimento para os 6% em 2016 e para os 6,4% em 2017, estimativas que são mais otimistas do que as que o banco central avançou em março.
Já quanto às projeções para a procura interna, o Banco de Portugal reviu ligeiramente em alta a sua previsão para 2015 e manteve-a praticamente inalterada para os dois anos seguintes, esperando que a procura interna aumente 2,1% este ano, 1,8% no próximo e 2,1% em 2017.
O Banco de Portugal antecipa assim um “crescimento moderado do PIB” ao longo do horizonte das projeções, esperando que haja “um aumento gradual da taxa de crescimento” até 2017, ano em que o nível do PIB de Portugal deverá estar próximo do registrado em 2008.
O banco central indica que as projeções divulgadas estão próximas das divulgadas pelo Banco Central Europeu (BCE) para a área do euro e têm em consideração a manutenção do ajustamento de alguns desequilíbrios da economia portuguesa.
As previsões de crescimento do Banco de Portugal são ligeiramente mais otimistas do que a do Governo para 2015, antecipando o executivo um crescimento de 1,6% este ano, mas são mais pessimistas para os dois anos seguintes, uma vez que o Governo prevê que o produto aumente 2% já em 2016 e 2,4% em 2017.
A imprensa portuguesa ainda destaca a queda nas principais praças europeias, numa segunda-feira com continuação da tendência da semana passada, aumentando o risco de ter o pior fecho dos últimos dois meses.