Da Redação
Para celebrar o tema da 14ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas, o Flipoços anuncia autores internacionais que vão compor a programação deste ano, cujo tema é “Literatura sem Fronteiras”.
O evento que acontece de 27 de abril a 05 de maio e tem entrada gratuita vai receber Juan Quintero Herrera (Colômbia), Calí Boreaz (Portugal) e Kátia Gerlach (EUA). O bate-papo ocorre no dia 28 de abril às 15h30, na Arena Cultural. A entrada é gratuita.
Os convidados vão participar do bate-papo “Vidas que se cruzam, vidas sem fronteiras” e vão falar de suas vivências em seus respectivos países a partir da literatura. Entre os participantes, está a portuguesa Calí Boreaz, que estudou direito em Lisboa, morou em Bucareste, onde estudou Língua e Literatura Romena e também Tradução Literária, também já viveu no Rio de Janeiro, onde estudou teatro. Seu livro de estreia é “outono azul a sul”.
O colombiano Juan Quintero Herrera é de Barranquilla, jornalista especializado em literatura hispano-americana pela USP. É autor do blog Buscando a Verdade e trabalha como freelancer para diferentes meios de comunicação da Colômbia, cobrindo eventos literários e culturais por toda América latina.
Divide a mesa com eles também Kátia Gerlach, advogada e escritora, formada em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, fez mestrado também em direito nas universidades de Londres e Nova York. É autora dos livros “Forrageiras de Jade”, “Forasteiros” e “Colisões Bestiais”.
Vale destacar que Kátia Gerlach é também a autora “sem fronteiras” homenageada neste ano. Em 2018, ela foi organizadora do livro “Perdidas: histórias para crianças que não tem vez”, junto com Ale Staut. Esta mesa, conforme explica a curadora do projeto, Gisele Corrêa Ferreira, vai ao encontro da temática do festival que quer abordar o viés do estrangeiro que vive no Brasil, efetivando o slogan “sem fronteiras” que busca exatamente a troca de vivências e vidas em comuns.
“Nosso festival sempre foi plural e neste ano queremos destacar isso, por isso, convidamos autores de países diversos mas que dialogam na forma de pensar e para conversar sobre a existência ou (a inexistência) de fronteiras”, destacou.
O Flipoços é realizado pela GSC Eventos Especiais e em 13 edições recebeu cerca de 1 milhão de visitantes e inúmeros autores nacionais e internacionais. Em 2018, o festival recebeu o troféu de vencedor na categoria Cadeia Produtiva do Prêmio IPL – Retratos da Leitura 2018.
Este ano, o evento conta com o patrocínio do DME, Café Três Corações, Supervale Supermercados e com as entidades Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Instituto Pró-livro, Embaixada de Portugal no Brasil e Instituto Camões. Mais informações no site www.flipocos.com.
Temporada em Portugal
No ano passado, a primeira temporada do Flipoços em atividades internacionais contou com participações especiais no Folio (Festival Literário Internacional de Óbidos), encontros oficiais e lançamentos de livros em Portugal, que marcaram nova fase do festival sul mineiro de maneira pontual em eventos portugueses.
A mais destacada participação dessa temporada foi o da Monja Coen, como uma das convidadas mais importantes do Folio nessa edição. Sob coordenação da curadora do Flipoços Gisele Ferreira, a autora lançou livro no Festival em Óbidos e depois em Coimbra. A Monja que tem uma legião de fãs Brasil afora, mostrou sua força também em Portugal. O primeiro encontro dela foi com o público do Folio para o lançamento do primeiro livro em território europeu, quando centenas de pessoas se aglomeraram no local.
Com uma parceria entre a Bella Editora e com a Editora 20¦20 foi possível a produção do livro no país e lançá-lo como atividade do Flipoços em Portugal. Além disso, a curadora participou de mesas de debates sobre festivais literários Brasil e Portugal com curadores de festivais como a Flip de Paraty e Correntes D’Escrita de Póvoa de Varzim de Portugal.
Outro ponto alto das atividades do Flipoços no Folio, foi a realização de uma mesa somente com escritores portugueses que estiveram no Flipoços em alguma edição, para que eles pudessem levar para o público de lá, às suas impressões sobre o Brasil, Poços de Caldas e o Festival.