Aumento da população empregada é uma “conquista coletiva”, diz ministra

Da Redação com Lusa

A ministra portuguesa do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social defendeu que os dados do emprego divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) são uma “conquista coletiva” da capacidade de resposta à crise causada pela pandemia de covid-19.

A ministra Ana Mendes Godinho reagia aos números divulgados pelo INE, segundo os quais a população empregada registrou, no segundo trimestre do ano, valores superiores aos verificados no período anterior à pandemia (2019), atingindo 4,81 milhões de pessoas empregadas e uma taxa de desemprego de 6,7%.

Ana Mendes Godinho manifestou “satisfação” pela “conquista coletiva de capacidade de manutenção de emprego e de criação de emprego, ao longo destes tempos tão difíceis de crise”, realçando que foi atingido “o máximo histórico” em relação à população empregada no segundo trimestre de 2021.

A governante destacou “a evolução positiva” da taxa de desemprego face ao trimestre anterior, que caiu de 7,1% para 6,7%.

Segundo o INE, a taxa de desemprego aumentou um ponto percentual face ao período homólogo, mas diminuiu comparativamente ao quarto trimestre de 2019, o último antes da pandemia de covid-19, destacou Ana Mendes Godinho.

Para a ministra, os apoios extraordinários ao emprego permitiram “conter uma evolução que podia ter sido uma evolução descontrolada da taxa de desemprego, à semelhança do que aconteceu na crise anterior”.

Portanto, reforçou, “isto é uma conquista coletiva de todos, do Governo, das empresas, dos trabalhadores”.

Ana Mendes Godinho destacou que no segundo trimestre de 2021 mais 209 mil pessoas estavam empregadas face ao trimestre homólogo, “o que é muito impressionante”.

Por outro lado, continuou, há “mais 67 mil pessoas desempregadas, o que também mostra a capacidade que já houve de absorver o número de novos desempregados registados ao longo destes meses fruto pandemia”.

Apesar da recuperação do emprego, o compromisso do Governo é “manter os apoios e adaptar os apoios sempre em função da evolução da situação”, disse a ministra, referindo que este mês foi aprovada em Conselho de Ministros a prorrogação dos apoios enquanto se mantiverem as restrições associadas à pandemia.

Por sua vez, em comunicado, o gabinete da ministra salienta que o emprego atingiu “o valor mais alto da década” no segundo trimestre, com o número mais elevado desde 2011.

Os apoios ao emprego de resposta à crise causada pela covid-19 do Ministério do Trabalho abrangeram mais de 128 mil empresas e um milhão de trabalhadores e ultrapassaram os 3.000 milhões de euros (incluindo isenções e reduções contributivas), segundo o gabinete.

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