Da Redação
Com Lusa
A Associação Europeia de Clubes (ECA) admitiu esta terça-feira a necessidade de encontrar uma solução para a reforma da Liga dos Campeões, estudada com a UEFA, e que a vontade de mudar mantém-se.
“Em verdade, a data limite é 2022. Não temos o poder. Formalmente, será o Comité Executivo da UEFA a propor e a decidir”, assinalou o presidente do organismo, o italiano Andrea Agnelli.
O dirigente, que é igualmente presidente da Juventus, foi reeleito à frente da associação que congrega mais de 200 clubes, entre os quais os portugueses FC Porto, Benfica, Sporting, Marítimo e Sp. Braga.
O organismo, em conjunto com a UEFA, defende um projeto para uma nova Champions, que teria, a partir de 2024, uma fase de grupos com 32 equipas, com quatro grupos de oito equipas e nos quais as seis primeiras transitariam para a época seguinte.
Um modelo que, segundo os críticos, geraria uma “liga fechada”, o que levou, face à oposição, a UEFA a suspender a reunião que tinha prevista para quarta-feira.
Na assembleia geral da ECA, aquele organismo fez um balanço das consultas junto dos clubes, mas não apresentou oficialmente novas propostas.
Agnelli disse existir “um diálogo intenso” com os clubes no que toca à reforma da competição, mas reafirmou a força da proposta original, referindo que a mesma “é do interesse de todos” e que “todos reconhecem a necessidade de mudar”.