CALHAUS: Nos vestígios da vida humana em locais da pré-história do eterno Portugal, a sua moeda foram os “CALHAUS”. Eles eram pedaços de rochas aplainadas, embora muito simples na sua confecção, porém, de valor extraordinário para a população restrita daquela época pré-histórica, e até para confirmar essa história podemos citar o local em que foram encontrados que é a “Gruta da Furninha”, em derredor de Peniche, perto de Caldas da Rainha, Sines e Arrábida.
O que eram os “Calhaus” e para que serviam? Tinham seu valor na época? Sim, além de servirem de material de lutas eram na realidade uma “moeda” e serviam de troca entre habitantes pré-históricos, provavelmente por volta de 8 a 10 mil anos antes de Cristo.
OURO: A era Megalitica no histórico, por volta dos 10 mil anos a.C., os povos do Alentejo fizeram grandes construções de monumentos funerários e naturalmente tinham para pagar os construtores uma moeda, e utilizavam os “Calhaus”. Portanto, foi na realidade a primeira moeda da antiga Lusitânia, que após essa época maravilhosa da formação mais antiga do nosso eterno Portugal, quando imperava a Lusitânia, e os Celtas vieram do centro da Europa e eram conhecedores da liga do ferro e grandes ourives, portanto, faziam colares, anéis, e outras peças de ouro, fazendo com que já o Ouro fosse a moeda de troca, por uns 3 a 4 mil anos antes de Cristo.
BRONZE: “Na Idade do Bronze”, por volta de 2000 a.C.-800 a.C., com a movimentação das populações, já começaram a fazer casas de Pedra, então usavam o Bronze para garantir as suas compras, e isso durou séculos sem fim, até a invasão Romana aos 300 anos a.C. que durou até 711 de nossa Era, e ai já valeu a moeda Romana.
TROCA: A cultura Romana modificou as culturas do Trigo, do Vinho e do Azeite, e então se capitalizou como moeda a TROCA, entre as várias regiões da Lusitânia, uma vez que os Navios romanos levavam cargas e mais cargas de Lisboa para Roma que foi o maior Municipio Romano de Todos os Tempos, e os romanos obrigavam as populações a pagar os impostos, os quais eram usadas moedas romanas, e que hoje muitas vezes as encontramos enterradas em vários sítios, os romanos eram conhecedores da Liga do Aço.
MOEDA MOURA: os Mouros que vieram da África invadiram a península Ibérica no ano de 711 de nossa era, e expulsaram as ordas romanas, que na realidade já não eram romanas, mas que os naturais da Lusitânia eram Romanos nomeados pelas autoridades romanas. Assim sendo começou-se a prevalecer a Moeda Moura, a qual durou até a definitiva expulsão dos Mouros, isso já no ano de 1452, porém já existia o PORTUGAL ETERNO, fundado no ano de 1.179, extraído do Condado Portucalense ao Norte de Portugal.
MARAVEDIS: No ano Sagrado da fundação do nosso Querido Portugal, D. Afonso Henriques, portanto no Século XII, fez um testamento no qual deixaria os seus bens para várias instâncias, quando dispôs de sua fortuna, ou seja os MARAVEDIS, para várias instituições, bem como, valores menores que seriam a divisão do Maravedis em “Mosmódis”, e existiam também os MARAVEDIS MAIORES e os MARCOS DE PRATA, bem como também deixou 1.000 MARAVEDIS para o mestre da Ordem Militar de Évora. Devido as dificuldades cada vez maiores de serem efetuadas as trocas com Maravedis e Mosmódis, começou-se a usar o dinheiro em papel, uma vez que também com a descoberta do papel começou-se a imprimir o dinheiro, embora muito primitivo, mas já valores escritos à mão predominavam nas trocas, ao invés das fortunas em Maravedis, Mosmódis, Ouro, Prata, etc…
COROAS: Já nas épocas das grandes navegações surgiram as COROAS, já numa liga de Ouro e outras misturas, proporcionando uma maior calmaria nas transações comerciais, ao invés da proliferação do amontoado de dinheiro.
RÉIS: Estes prevaleceram por muitos anos, e até chegaram ao Brasil, ficando como moeda até o século 20.
ESCUDOS: Tiveram uma época grande na constelação das moedas portuguesas e só foram deixados de lado com a chegada da “União Europeia”.
EURO: Como moeda definitiva da Constelação Europeia e hoje PORTUGAL desfruta de uma MOEDA conjunta, que na atualidade é concentrada em 30 países, tendo como sede da União Europeia e sua conotação com a moeda a cidade de Bruxelas na Bélgica.
Portanto, o EURO, a Moeda Portuguesa, sempre atualizada pela Central financeira da sede em Bruxelas, que comanda essa parte financeira da União Europeia.
Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.