As “Eras” do antigo e do moderno Portugal

Como é do conhecimento de todos, o nosso querido e eterno PORTUGAL existiu em eram passadas com outros nomes, todavia, a fibra lusitana herdada de povos maravilhosos que adentraram a Península Ibérica foi uma realidade constante e hoje nós temos o nosso PORTUGAL maravilhoso, como obra de todas essas raças que habitaram as costas, montanhas e as planícies portuguesas e criando o que é hoje o nosso maravilhoso Portugal. Para que passamos ter uma visão desses acontecimentos, logicamente sobre a minha visão, iremos expor o que foram esses povos e naturalmente sobre a época atual.
Por volta dos anos 4.000 A.C., existiam nas estepes que hoje é o Portugal Eterno inúmeras tribos, cada qual com as suas formas de vida, trabalhos, alimentação, guerras e vida normal. Todas elas eram independentes umas das outras e hoje lemos e ouvimos falar descrições sobre os CELTAS, LUSITANOS, IBEROS , GODOS, VISOGODOS, ÁLAMOS, etc…, e todos tiveram naturalmente os seus vestígios hoje dentro da nossa “Raça Lusitana”.
Os maiores vestígios dessas civilizações e dessas vidas humanas foram encontrados em derredor da “Gruta da Furninha” em Peniche, perto de Caldas da Rainha, todavia, eram povos que ali ficaram e no entanto com uma vida precária, onde a sua alimentação era proveniente de frutas silvestres, animais e peixes e praticamente usavam as pedras para os seus utensílios e portanto, seria a Idade da Pedra.
Aí por volta dos milênios 3 a 4 A.C., um povo maravilhoso chegou nessa região, eram os CELTAS, que vieram do Centro da Europa, e avançando até os limites do Oceano Atlântico ficaram ali parados na antiga região. Eles eram de uma cultura mais avançada para a época, conhecedores da “Liga do Ferro” e, portanto, transmitiram para aquelas povoações – os LUSITANOS, OS IBEROS E OUTRAS RAÇAS – as suas virtudes e como dissemos outros povos da mesma forma avançaram em direção à Península Ibérica, e do mesmo jeito foram transmitindo as suas virtudes aos povos existentes, começou então a Idade do Ferro.
Os LUSITANOS imediatamente enturmaram-se com os CELTAS, e foram desenvolvendo as suas virtudes e por séculos e séculos assim aconteceu, até que no ano 300 A.C., um povo guerreiro e conhecedor da “Liga do AÇO”, os ROMANOS, invadiu quase toda a Europa e da mesma forma chegaram ali nos lusitanos, e evidentemente enturmaram-se também com eles. Após um tempo todo “LUSITANO” era uma cidadão “ROMANO”, e ali ficaram por 1.000 anos, desde o ano 300 antes de Cristo, até o ano 711 de nossa era, transmitiram a sua língua o “Latim” e a sua cultura jurídica.
No Ano 711 de nossa era, os “MOUROS” que vieram do Marrocos e da Mauritânia na África, invadiram a Península Ibérica pelo estreito de Gibraltar e tomaram conta de tudo, naturalmente expulsando o que restava dos Romanos e ficaram também até o ano de 1452, embora já tivessem sido expulsos do norte de Portugal, que já existia a partir de 1179, os Mouros transmitiram a sua cultura, a sua língua, a poesia e suas artes na construção das pontes e castelos e na forma de plantio.
Portanto, como vemos nós tivemos várias eras ou seja: há 10 mil anos populações já por ali estavam quando o clima europeu deu condições de vida humana e começou-se a surgir as tribos em locais diferentes uma das outras, ajuntamentos humanos até advindo dessas Raças maravilhosas. E onde começou também a surgir a pré-história portuguesa, a cultura megalítica, no Alto Alentejo e dali irradiando para todo o território hoje de Portugal.
Reinados foram se acumulando em toda região até a expulsão dos Mouros e como tudo acontece em quaisquer países do planeta, também em PORTUGAL existiu várias eras, e uma iniciada na era dos Romanos, 38 a.C. a qual tinha o nome de Era de César, Imperador Romano, e na qual no dia 22 de agosto de 1422 o Rei de Portugal D.João I determinou a passagem da ERA DE CÉSAR para a ERA DE CRISTO correspondendo deste modo o novo ano de 1422 ao de 1460 da ERA ANTIGA.
Após a era das descobertas portuguesas que vai do ano 1.300 ao século 16, no ano de 1517, o Papa Gregório VI reformou o calendário que tomou o nome de calendário gregoriano, e aposentou o calendário juliano, onde constavam 10 meses todo ano para os 12 do calendário Gregoriano, e assim sendo houve alguma modificação nas eras antigas, visto que o 1º calendário existente na África do Norte era de 7 meses, e os Romanos elevaram para 10 meses e finalmente o Papa Gregório VI arremeteu para 12 meses atuais, que começou tendo Janeiro e Fevereiro como meses 11 e 12, mas os franceses reclamaram muito e o Papa regrediu e colocou Janeiro e Fevereiro como meses 1 e 2. Assim sendo hoje nós temos uma distorção onde dezembro é mês 12, novembro mês 11, outubro mês 10, setembro mês 09, mas, que com o passar do tempo já nos acostumamos, com os meses 7, 8, 9 e 10, como 9, 10, 11 e 12.
Todas essas eras provavelmente não são rigorosamente efetivas, porém elas ilustraram a formação do nosso povo português, contido na era da Lusitânia, dos celtas, etc. para honra e glória do nosso querido e eterno Portugal.

 

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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