Arraial Madeirense com muito folclore abre programação do ano na Casa Ilha da Madeira SP

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Por Vanessa Sene

Em uma tarde chuvosa de 22 de março, a Casa Ilha da Madeira de São Paulo promoveu o seu típico arraial madeirense, e contou com muito folclore com apresentações dos seus dois Grupos Folclóricos e como convidado o Grupo Folclórico da Associação Portuguesa de Desportos.

Ao Mundo Lusíada, o presidente da casa comentou que começou o ano com muita chuva e com boa presença de público. “Hoje as festividades do ano começaram e com chuva, que é sinal de fartura, eu tenho só a agradecer ao povo que esteve aqui mesmo com essa chuva” diz Manuel Bittencourt.

Servindo diversos quitutes madeirenses, como a espetada, sopa de trigo, o bolo de caco e mel, a casa passou a apostar em almoço com o tradicional bacalhau também. “Começamos com poucas postas, e hoje já subiu bem o consumo, pegou legal e o pessoal vem mesmo para almoçar. Antes as pessoas vinham participar de um arraial, que se caracteriza como se fosse uma quermesse, mas criamos um prato que vamos aperfeiçoar cada vez mais. Talvez a gente crie até outra opção de prato” diz o presidente, que finalizou desejando um bom ano a todos.

Primeiro a se apresentar, o Grupo Folclórico Casa Ilha da Madeira – Folclore e Etnografia Região Autônoma da Madeira, com seus 45 componentes desde 02 aos 88 anos, sempre tira o público para dançar no Bailinho da Madeira. “Nós começamos com o bailinho da Madeira e vai até as cantigas mais atuais” diz a diretora Maria Sardinha.

Já o grupo folclórico adulto da casa conta com 24 componentes, foi o segundo a se apresentar nesta tarde, e também animou o público a participar do seu bailinho no palco da casa. “O Bailinho da Madeira é o número mais conhecido no mundo, é o hino da Madeira, é o que o pessoal gosta mais” diz o diretor Jaiminho que ainda está preparando a agenda do grupo para este ano, tendo programado suas apresentações para as festas da casa.

Logo_Galeria-de-ImagensConvidado do evento, o Grupo Folclórico da Portuguesa de Desportos esteve presente com uma média de 30 componentes. Dançando as regiões de norte a sul de Portugal, o grupo trouxe as principais canções geralmente apresentadas no seu evento Adega da Lusa. “Costumamos vir aqui uma vez por ano em média, e a Ilha vai lá uma vez por ano também conforme a agenda do grupo” diz o diretor Maurício Nascimento apostando nas apresentações entre coirmãos para manter o folclore. “Se não fizermos isso também com o tempo acaba. Como se nota, tem cada vez menos gente dançando. Todos os grupos estão um pouco quebrados” diz ele que conta com 12 pares dançando atualmente. “O jovem não quer saber de folclore, está difícil em todo lado. Só o grupo do Arouca está lotado” comentou.

Confira o vídeo com alguns momentos do eventos no youtube.com/MundoLusiada >>

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